Eleições 2014

Aécio diz que a atual campanha tem "nível mais baixo" desde a redemocratização

O tucano reclamou dos ataques disparados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que voltou a chamá-lo de "filhinho de papai".

postado em 23/10/2014 19:15
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse, na tarde desta quinta-feira (23/10), que a atual campanha é a de "nível mais baixo desde a redemocratização". O tucano reclamou dos ataques disparados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que voltou a chamá-lo de "filhinho de papai". "O ex-presidente Lula se sujeita a cumprir papel de protagonista de uma campanha sórdida e criminosa", acusou Aécio, acrescentando que o petista encerra a corrida "como figura menor da política brasileira". [SAIBAMAIS] O tucano destacou que tem "30 anos de vida pública" e que começou a disputar eleições com 22 anos. Aécio se encontrou hoje com o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, em missa na Mitra Arquipescopal, na Glória. Depois do evento, fechado à imprensa, o tucano deu entrevista coletiva em seu comitê na capital fluminense. Além de reclamar dos ataques adversários, Aécio disse que há eleitores sendo ameaçados com boatos de que ele acabará com programas sociais, caso seja eleito no domingo. Ao lado da filha Gabriela, de 23 anos, Aécio fez promessas que atendem a mulheres, em uma contraposição às acusações de que agride o público feminino. O tucano defendeu o aumento do horário de funcionamento das creches e da pré-escola até as 20 horas. E disse ainda que a licença-maternidade de mulheres com filhos prematuros que continuam internados só deve contar a partir do dia em que os bebês saem do hospital. Lula liderou as acusações de que Aécio ofende mulheres depois de o tucano chamar Dilma de "leviana" em um debate televisivo. "Quando eu vejo um homem na televisão ser ignorante com uma mulher, como ele (Aécio) tem sido nos debates, eu fico pensando: se esse cidadão é capaz de gritar com a presidenta, fico imaginando o dia que ele encontrar um pobre na frente: é capaz dele pisar ou não enxergar", disse o ex-presidente. Sobre os resultados das pesquisas de intenção de voto, o tucano disse que tem "convicção absoluta" de sua vitória. "Não paro para avaliar pesquisa. Senão, eu não estaria no segundo turno. Vimos no primeiro turno a distância entre a vontade do eleitor e o que diziam as pesquisas", afirmou o candidato.

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