Isa Stacciarini
postado em 25/10/2014 12:24
No último dia de campanha antes das eleições o candidato Jofran Frejat (PR) intensificou a agenda com caminhadas em feiras do Distrito Federal e reuniões com entidades sindicais. Os compromissos começariam às 8h na Ceasa, mas com a presença do adversário Rodrigo Rollemberg (PSB) no mesmo local, Frejat decidiu seguir para a Feira do Guará. Lá ele conversou com comerciantes, pediu votos aos eleitores e explicou as propostas para o Governo do Distrito Federal (GDF) aos votantes indecisos.Uma moradora da região questionou o ex-secretário de saúde sobre a segurança pública. Frejat prometeu, se eleito, continuar com os postos comunitários da Polícia Militar. Para isso, ele garantiu que vai convocar os militares da reserva para ocuparem os postos e trabalharem de forma fíxa. Já os policiais da ativa vão cuidar das rondas ostensivas. Outra opção, segundo o candidato, é contratar empresa privada armada para ficar nos pontos comunitários.
Frejat ainda defendeu a criação de clínicas de ressocialização para dependentes químicos. Ele prometeu criar em cada região do Distrito Federal uma unidade especializada em tratamentos de pessoas viciadas em droga e prometeu a internação compulsória para casos específicos.
Após a caminhada na Feira do Guará, Frejat seguiu para a Ceasa onde manteve contato com feirantes. Ele reforçou a proposta para as feiras de regularização e organização dos boxes. Logo após o compromisso, o candidato se reuniu com representantes da Associação dos Cantineiros de Escolas Públicas do DF. Frejat recebeu a reclamação da classe trabalhadora sobre a instabilidade de atuarem. Isso porque, as cantinas particulares funcionam dentro de escolas públicas. Hoje cerca de 300 profissionais fazem parte da associação. Participaram do encontro com o candidato ao cargo majoritário do DF cerca de 150 trabalhadores.
Frejat prometeu, se eleito, dar tranquilidade para que os cantineiros possam trabalhar, uma vez que geram emprego e renda. A associação contou que em situações pontuais o governo ameaça retirar as cantinas no interior dos colégios públicos. O candidato, porém, defendeu que o GDF não tem motivo de retirar os trabalhadores do local.