postado em 25/10/2014 18:18
Na véspera do segundo turno das eleições no Brasil, os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) encerraram suas respectivas campanhas. Aécio visitou o túmulo de seu avô materno, o ex-presidente Tancredo Neves, na Igreja de São Francisco de Assis, em São João Del Rei, em Minas Gerais. Já a candidata à reeleição pelo PT participou no início da tarde de caminhada com militantes pelo centro de Porto Alegre.[SAIBAMAIS]"Encerro essa caminhada onde tudo começou para mim: em São João Del Rei, na casa do meu avô, e trazendo, depois de 30 anos, os mesmos valores com os quais comecei essa caminhada. A mesma fé cristã que sempre me acompanhou e a mesma confiança de que a política feita com dignidade, com responsabilidade, com amor ao próximo, é uma atividade extremamente digna e insubstituível", disse Aécio.
O candidato voltou a dizer que tem confiança na vitória: "Estamos prontos para vencer as eleições e dar ao Brasil um governo decente, um governo honrado, um governo generoso, um governo que não trate o adversário como um inimigo a ser abatido a qualquer custo."
Em entrevista coletiva, Dilma conclamou os brasileiros a compareceram às urnas neste domingo (26/10). "Há uma característica democrática fundamental numa eleição, que é um homem, um voto, uma mulher, um voto. Isso significa que as pessoas, diante da eleição e diante da urna, têm o mesmo poder. Faço um apelo às pessoas mais simples, compareçam para votar. Você tem o mesmo poder igual ao resto da população brasileira. Do mais pobre ao mais rico, todos têm o mesmo poder."
Sobre a reportagem de capa da revista Veja com denúncias sobre o esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato, Dilma reafirmou que vai investigar as denúncias de corrupção. Segundo a matéria da Veja, em depoimento à PF como parte do processo de delação premiada, o doleiro Alberto Youssef teria dito que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta tinham conhecimento das irregularidades na Petrobras.
"Eu quero aqui manifestar meu repúdio a esse tipo de processo, que é um processo golpístico. Quero dizer que eu tenho uma vida inteira que demonstra o meu repúdio à corrupção. Eu não compactuo com a corrupção, eu nunca compactuei. Quero que provem que eu compactuei com a corrupção e não esse tipo de situação em que se insinua e não tem prova. Nesse caso da Petrobras, ou qualquer outro, que tenha a ver com corrupção, eu vou investigar a fundo, doa a quem doer. Quero dizer que não vai ficar pedra sobre pedra."
Com informações da Agência Brasil