postado em 26/10/2014 05:40
Diante de uma disputa acirrada, militantes da campanha do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, se reuniram em vários pontos do país e movimentaram o último dia de campanha. Em São Paulo, pela manhã, segundo estimativa da Polícia Militar, mais de mil pessoas caminharam entre as praças do Patriarca e da República durante 30 minutos. Em meio ao empurra-empurra, lideranças paulistas do partido estiveram presentes, entre elas, o governador reeleito Geraldo Alckmin. Sob gritos de Fora PT e de Aécio presidente, o ato foi intitulado como A caminhada da vitória. As principais ruas do centro foram fechadas. À tarde, mais de cinco mil encheram a Avenida Paulista.Pouco antes das 10h, tucanos do Distrito Federal também se reuniram no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para uma carreata. Ao som de jingles e discursos de militantes, aproximadamente 1,3 mil carros, de acordo com a contagem da organização, desceram o Eixo Monumental, passaram pela Rodoviária do Plano Piloto, Guará I e II, EPTG, Taguatinga Norte e acabaram no Taguaparque por volta das 13h. A mobilização pró-Aécio continuou à tarde e à noite com uma passeata que teve início às 16h no Museu Nacional. A servidora pública aposentada Maria Lúcia Pereira, 60 anos, disse sempre ter acompanhado a política, mas desta vez está mais participativa. ;Estou com o coração explodindo nesta disputa;, disse defendendo alternância de poder.
A capital de Minas, também se movimentou para conquistar mais votos. Milhares de militantes do PSDB e simpatizantes fizeram um ato na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Pela terceira vez nesta eleição, eles tomaram o local vestidos de verde, amarelo e azul. A mobilização foi seguida de uma caminhada até a Praça da Savassi. Manifestantes cantaram em coro músicas e palavras de ordem em apoio a Aécio. No local, o vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros (PSB), fez um discurso inflamado contra petistas.
Carros com adesivos e bandeiras do PT foram alvo de ataques dos manifestantes. Houve casos em que bandeiras foram arrancadas dos veículos, além de algumas ameaças de atearem fogo. A Polícia Militar precisou escoltar um motorista que trafegava com adesivo da candidatura de Dilma Rousseff (PT). Houve também o caso de um outro condutor que brigou com os manifestantes por colarem adesivo da candidatura de Aécio Neves no veículo sem autorização.