Daniela Garcia
postado em 28/10/2014 09:03
Derrotada no primeiro turno das eleições presidenciais, a ex-senadora Marina Silva (PSB) pretende agora conquistar o registro da Rede Sustentabilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até março de 2015. Um dia depois da decisão nas urnas pelo Palácio do Planalto, o grupo político da ambientalista se reuniu para discutir como será a busca pelas 32 mil assinaturas que faltam para legalizar o partido. Assim que estiver tudo pronto, Marina e seus seguidores devem deixar o PSB.O porta-voz da Rede, Walter Feldman, alegou que o projeto do novo partido só ficou parado quando Marina assumiu a cabeça da chapa no lugar do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em 13 de agosto. ;O combinado é que ficaríamos até as eleições. Agora, a luta continua;, disse. Segundo o coordenador nacional do grupo, Pedro Ivo, os membros da Executiva Nacional participaram ontem de uma reunião via internet para definir as estratégias da coleta de assinaturas.
Como houve queda no total de votos válidos para a Câmara na eleição deste ano, o número exigido de assinaturas caiu de 492 mil para 484 mil. Faltam, então, 32 mil assinaturas para o surgimento da nova legenda. Em outubro de 2010, a maioria dos ministros do TSE votou contra a concessão de registro à sigla, pela ausência mínima de rubricas. O então candidato à Presidência, Eduardo Campos, líder do PSB, fez uma aliança com o grupo político diante do benefício de ter o apoio de Marina, que havia conquistado 19 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010.
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