postado em 28/10/2014 16:55
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ligou hoje (28) para a presidenta Dilma Rousseff cumprimentando-lhe pela reeleição. Na ligação, Obama disse que o pleito demonstrou ;a solidez da democracia brasileira; e que pretende continuar a trabalhar com a mandatária brasileira, com quem espera encontrar-se por ocasião da reunião do G20, na Austrália, nos dias 15 e 16 de novembro. As informações são da Secretaria de Imprensa da Presidência da República. A conversa durou dez minutos.Obama disse que valoriza a parceria bilateral com o Brasil e vê grandes oportunidades de cooperação nas áreas econômico-financeira e de energia. O presidente dos Estados Unidos sugeriu que equipes dos dois países "trabalhem os mecanismos existentes para definir a agenda para 2015, estabelecendo as bases para preparação da visita de Estado da presidenta brasileira aos EUA em momento oportuno".
No ano passado, Dilma cancelou uma visita de Estado ao país após as denúncias de espionagem da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) contra pessoas do governo, incluindo ela própria e empresas estatais, feitas pelo ex-consultor de informática do órgão Edward Snowden. Obama observou que recebeu impressões muito positivas de seu vice, Joe Biden, sobre a reunião que manteve com a presidenta Dilma durante a visita feita ao Brasil, na Copa do Mundo.
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De acordo com sua assessoria, a presidenta agradeceu os cumprimentos do colega e disse que a eleição foi importante para o Brasil e para a região. Ela ressaltou ter todo interesse em estreitar laços com os Estados Unidos e que terá satisfação em encontrá-lo na reunião do G20. Dilma também concordou com a importância do trabalho bilateral para preparar uma visita de Estado ao país.
Além de Obama, Dilma recebeu o telefonema, hoje, do presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, que também a cumprimentou pela reeleição e desejou-lhe êxito no novo governo. Dilma, em uma conversa de cinco minutos, agradeceu e disse que, no segundo mandato, manterá como alta prioridade as relações com a África. Ela acrescentou que seguirá com o apoio para a consolidação da democracia e o desenvolvimento econômico e social da Guiné-Bissau.