Renata Tranches
postado em 12/06/2012 07:46
Bastou a oposição republicana escolher o candidato à Casa Branca para que Barack Obama começasse a sentir os efeitos de uma disputa que se anuncia acirrada. Assim que Mitt Romney passou à condição de desafiante, cessaram os ataques a ele nas filas do Partido Republicano. E as pesquisas de opinião, que até então davam vantagem folgada ao presidente democrata, passaram a mostrar um quadro de empate. Com as intenções de voto sem margem segura na escala nacional, a chave para a vitória em novembro passa a estar nos 50 estados, onde são eleitos os delegados ao Colégio Eleitoral que escolhe o presidente dos Estados Unidos. As equipes de campanha passam a desdobrar estratégias para múltiplas frentes, em especial para os estados indefinidos, capazes de fazer pender a balança.
[SAIBAMAIS]O quebra-cabeça eleitoral americano se apresenta desde o levantamento da situação em cada uma das 50 unidades da federação (veja o mapa). Considerando somente aqueles onde há um favoritismo quase irreversível, Obama lidera em apenas 12, enquanto Romney tem vantagem em 18. No entanto, levando em conta o número de delegados que cada um desses estados envia ao Colégio Eleitoral, o presidente contabiliza uma dianteira de 34 votos eleitorais. A diferença, no entanto, pode ser facilmente revertida pelo peso que têm alguns dos estados ainda em disputa, como Ohio, Flórida e Colorado.