Eleições Presidenciais EUA

Bill Clinton: republicanos deixaram "desastre" para Obama

Agência France-Presse
postado em 05/09/2012 23:26
Charlotte - O ex-presidente americano Bill Clinton acusa os republicanos de deixar um "desastre total" para a administração de Barack Obama e insiste na capacidade de recuperação econômica proposta pelo atual presidente, segundo trechos do discurso que fará na noite desta quarta-feira na Convenção Democrata.

Segundo Clinton, na convenção republicana da semana passada em Tampa (Flórida), o argumento contra a reeleição de Obama foi bastante simples: ;se deixamos um desastre total, até agora ele não solucionou isto, então devemos despedi-lo e voltar outra vez".

"Prefiro de longe o argumento para a reeleição do presidente Obama: herdou uma economia profundamente deteriorada, impediu sua queda e iniciou o longo caminho da recuperação, estabelecendo as bases para uma economia mais moderna, mais equilibrada, que produzirá milhões de novos empregos, de novas empresas dinâmicas e muito mais riqueza".

Clinton será o principal orador do segundo e penúltimo dia da convenção democrata em Charlotte, na Carolina do Norte, que reúne mais de 6 mil delegados de todo o país.

O ex-presidente, de 66 anos, ainda goza de grande popularidade nos Estados Unidos e é considerado um nome de peso no apoio a Obama, cuja indicação oficial como candidato à Casa Branca se dará nesta quinta-feira.

Os democratas têm se concentrado em enviar uma mensagem clara ao país sobre um programa econômico e social que garantirá saúde, educação e empregos dignos.

Mas os números atuais da economia são o calcanhar de Aquiles de Obama, que enfrenta uma taxa de desemprego de 8,3% e uma dívida de 16 bilhões de dólares, que os republicanos planejam reduzir com cortes nos programas sociais e no aparato governamental.

"É excitante escutar novamente Bill Clinton, sempre foi um líder que sabe olhar à frente e convencer os indecisos de como o plano de recuperação econômica de Obama pode melhorar o país nos próximos quatro anos", disse à AFP Teresa Smiley, delegada do Alabama.

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