Renata Tranches
postado em 12/09/2012 09:15
Pela terceira vez, o aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA ocorreu durante uma campanha presidencial. Ao contrário de anos anteriores, as cerimônias de ontem foram marcadas pela discrição e pela ausência de discursos políticos. As duas campanhas suspenderam suas atividades em respeito à memória das vítimas, ainda que tanto o presidente Barack Obama como seu adversário Mitt Romney tenham participado dos atos e feito declarações alusivas à data. Apesar da dor causada pelos ataques, a cada ano o país dá sinais de estar caminhando para virar a página da chamada ;guerra ao terror; ; termo cunhado pelo ex-presidente republicano George W. Bush. No segundo aniversário dos atentados com Osama bin Laden morto, uma pesquisa mostrou que os americanos se sentem hoje menos ameaçados pelo terrorismo.
;Este nunca é um dia fácil, mas é especialmente difícil para todos vocês, as famílias de quase 3 mil inocentes que perderam suas vidas. Mas, por mais doloroso que seja esse dia, e sempre o será, ele nos dá a lição de que não há nenhum evento capaz de destruir o que somos;, disse o presidente. As declarações foram dadas no Pentágono, um dos três locais atingidos por militantes islâmicos da Al-Qaeda com aviões comerciais sequestrados. Em Nova York, as Torres Gêmeas do World Trade Center (WTC) foram alvos e, na Pensilvânia, passageiros lutaram com os terroristas e impediram a aeronave de chegar a Washington, antes de cair em um campo nos arredores.