A quatro dias das eleições, o mais recente relatório sobre o desemprego nos EUA, divulgado ontem, serviu como munição aos candidatos à Presidência, enquanto ambos saíam mais uma vez na disputa por Ohio ; um estado considerado chave na corrida à Casa Branca. O republicano Mitt Romney argumentou que a nova taxa, de 7,9% de americanos sem trabalho, é uma ;triste lembrança; de que e economia está paralisada. Por sua vez, a equipe democrata alegou que o número de empregos criados (171 mil) é uma ;evidência; da recuperação do país. Ohio é considerado um dos mais importantes entre os ;swing states; (estados onde os dois partidos alternam a preferência do eleitorado, a cada ano), onde o presidente Barack Obama tem uma ligeira vantagem nas pesquisas. Mas a diferença é tão pequena, como nas sondagens nacionais, que institutos e analistas não arriscam a apontar quem sairia vencedor.
Segundo o Departamento de Trabalho, a taxa de desemprego subiu a 7,9%, uma alta de 0,1 ponto percentual em comparação com setembro (7,8%). O índice, de acordo com analistas, está dentro da previsão. No entanto, houve uma aceleração na criação de postos de trabalho ; foram 171 mil novos empregos, no mês passado. O número representa um aumento de 16% em relação a setembro e supera as projeções do mercado, de 125 mil postos líquidos.