Eleicoes2010

Marina Silva busca o voto feminino

Candidata do PV participou de um café da manhã com socialites de São Paulo

Daniela Almeida
postado em 01/09/2010 09:52
São Paulo ; Após fazer uma aproximação com nichos do eleitorado como os jovens, empresários e artistas, a presidenciável Marina Silva (PV) busca agora o voto feminino, maioria entre os eleitores brasileiros. Uma proximidade da candidata com esse público pode significar a carta na manga que Marina tanto busca para conseguir mudar o jogo eleitoral e tentar o segundo turno que vem defendendo em suas recentes aparições públicas ; o resultado da presidenciável nas pesquisas mantém-se estagnado na faixa de 7% a 10% das intenções de votos.

Depois de se reunir ontem com cerca de 60 formadoras de opinião, educadoras e socialites para um café da manhã na capital paulista, Marina reconheceu que busca o voto feminino como diferencial para tentar levar a disputa ao segundo turno. ;Como mulher, o que é que você acha? Elas são 51% da população. A primeira presidente da República vai querer dispensar o voto das mulheres? Essas mulheres é que vão fazer essa transformação;, disse.

Semana passada, a presidenciável reuniu-se com outro grupo de mulheres na Casa do Saber, um espaço onde ocorrem vários cursos e debates culturais, na capital paulista. Recentemente, Marina vem apelando em seu discurso para que, ;em nome da democracia;, os eleitores levem as eleições a um segundo turno com duas mulheres na disputa, em uma referência a ela e à ex-ministra Dilma Rousseff (PT), que aparece na última pesquisa Ibope com 51% das intenções de voto, resultado que garantiria à petista uma vitória em turno único.

Questionada sobre o fato de que o deputado Sarney Filho (PV-MA) não estaria apoiando sua campanha no Maranhão, Marina disse desconhecer a informação e preferiu não comentar o assunto. A senadora tem repetido que sua candidatura não tem o apoio de representantes da ;velha política brasileira; e afirmou que Zequinha, como é conhecido o filho do senador José Sarney (PMDB-AP) e integrante histórico na cúpula do partido, não pode ser julgado pela genética. ;Imagina se eu fosse filha de um presidiário e você achasse que, em função disso, eu teria a mesma condição.;

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