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Candidatos respondem perguntas dos organizadores do debate

postado em 01/09/2010 23:22
Os presidentes da Fecomércio, da Associação Comercial do DF e do jornal Alô Brasília, que organizaram o debate do qual quatro candidatos ao GDF participam esta noite, foram os responsáveis por formular perguntas neste terceiro bloco. Todos os concorrentes tiveram dois minutos para responder cada questionamento.

A primeira pergunta foi feita pelo presidente da Fecormércio, Miguel Setembrino. Ele quis saber dos candidatos qual a solução para resolver a instabilidade fiscal no DF, já que os atacadistas perderam seu principal incentivo fiscal e com isso, migraram para Goiás.

Toninho do PSol disse que vai chamar os empresários para uma conversa franca. Agnelo também prometeu incluir os representantes do setor atacadista nas discussões sobre incentivo fiscal para que o mercado do DF se torne competitivo. "O setor atacadista arrecada quase um quarto do ICMS do DF, por isso, temos que alterar o regime tributário, dar incentivo para que o mercado se torne competitivo. Joaquim Roriz, se ateve a defender seu estado natal dizendo que "temos que respeitar o Goiás, porque foi o estado que cedeu as terras para a construção do DF". O candidato do PSC disse também que apesar do respeito, o DF vai ser mais competitivo e dar mais vantagens.

Crédito

O diretor da TV Alô Brasília, Valdir Borges, questionou os candidatos sobre as propostas para resolver dois problemas apontados por ele no Fundo Constitucional do Centro-Oeste. Segundo ele, sobra dinheiro todo ano do FCO. Além disso, para Borges, é necessário aumentar o percentual de recursos para os programas de comércios e serviços.

Roriz disse que vai aumentar o percentual do FCO, para distribuir no Centro-Oeste. Toninho quer melhorar o nível de informação para os interessados em adquirir créditos desse fundo. Além disso, destacou como necessidade a simplificação das exigências para se conseguir um empréstimo no FCO.

Agnelo ressaltou que é fundamental ampliar o acesso ao crédito para se ter desenvolvimento. A sobra do dinheiro é classificada por ele como pouco eficiente. Ele destacou que deseja ampliar o percentual para serviços, utilizando todo o crédito para investir na cidade.

O candidato do PV, Eduardo Brandão, disse que não se tem política pública para nenhuma área. Deseja criar um fundo de aval para facilitar o crédito e uma nova ferramenta para facilitar esse acesso ao crédito.

Incentivo

Daniele Moreira, presidente da ACDF, foi a terceira a dirigir perguntas aos candidatos. Ela quis saber quais são as propostas dos concorrentes em relação às áreas de desenvolvimento econômico e sobre o programa Pró-DF.

O primeiro a responder, Eduardo Brandão, voltou a citar a falta de políticas publicas. Segundo ele, é necessário fomentar as industrias de inteligência, trabalhar a integração de valores para juntar o comercio, o serviço e achar solução modernas para uma cidade do futuro.

Agnelo diz que é preciso cuidar dessas áreas com carinho. Segundo ele é necessário ter responsabilidade, sem mudança de destinação das áreas comerciais, além de identificar novas regiões para polos tecnológicos, espaços que são fundamentais, segundo o candidato.

Toninho iniciou chamando a atenção para o que disse ser uma situação grave no DF, o que, segundo ele, é fruto do acúmulo de equívocos, como a concessão de lotes para indústrias e comércios. "Não há acompanhamento por parte dos órgãos que deveriam assessorar os micro e pequenos empresários", destacou o candidato.

Joaquim Roriz destacou, durante seu tempo de resposta, que foi a gestão dele a responsável pela criação do Pró-DF. O concorrente discordou de outros candidatos que citaram como errada a distribuição de lotes, que não considera como uma questão de desvios.

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