Eleicoes2010

Cristovam e Rollemberg seguem liderando disputa para o Senado

Enquanto pedetista aparece com 50% das intenções de voto, seu companheiro de chapa sobe para 36% e abre vantagem de 16 pontos sobre a tucana Abadia, que tem a preferência de 20% dos eleitores do DF

postado em 23/09/2010 08:00
Na disputa por uma das duas vagas ao Senado pelo Distrito Federal, o candidato à reeleição Cristovam Buarque (PDT) mantém o favoritismo diante do eleitorado brasiliense. De acordo com a segunda rodada de pesquisas realizada pelo Instituto CB Data, o pedetista subiu de 49% para 50% das intenções estimuladas de voto ; quando é apresentada ao eleitor uma lista com os nomes dos concorrentes ao cargo de senador. O companheiro de chapa do pedetista, Rodrigo Rollemberg (PSB), cresceu cinco pontos percentuais e, com 36% da preferência dos eleitores, firmou-se no segundo lugar. Foram feitas 1,1 mil entrevistas entre 19 e 22 de setembro.

Buarque e Rollemberg concorrem pela coligação Novo Caminho, do postulante ao GDF Agnelo Queiroz (PT). Os dois candidatos ao Senado pela chapa Esperança Renovada, que tem como nome ao Palácio do Buriti o do ex-governador Joaquim Roriz (PSC), aparecem em seguida no ranking de intenções de votos. Maria de Lourdes Abadia (PSDB) caiu para 20% da preferência. Na pesquisa anterior, ela aparecia com 26%. Alberto Fraga (DEM) saltou de 10% para 14% e aparece em quarto na sondagem.

No levantamento divulgado pelo Correio em 2 de setembro, Rollemberg, à época com 31%, e Abadia estavam tecnicamente empatados, já que a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O novo cenário aponta que o candidato do PSB se isolou na vice-liderança: a diferença entre os dois saiu de cinco para 16 pontos percentuais. Levando em conta a margem de erro, Abadia, agora, está tecnicamente empatada com Alberto Fraga.

Além dos quatro mais bem colocados na corrida ao Senado, surgem na pesquisa do CB Data com 1% da preferência do eleitorado os concorrentes Chico Sant;Anna e Jorge Antunes, ambos do PSol, Moacir Bueno (PV), Robson (PSTU) e Gerônimo (PSL). Os candidatos Milton Tadashi (PTN) e Rosana Chaib (PCB), que tinham pontuado na primeira pesquisa, e Cadu Valadares (PV) receberam menos de 0,5% das intenções de voto e por isso aparecem na tabela com 0%.

Menos indecisos

O levantamento indica ainda que, no somatório das intenções para primeiro e segundo senador, caiu o número de eleitores que se declararam indecisos ou informaram que pretendem votar em branco nas eleições de 3 de outubro. Na primeira consulta, publicada no início do mês, esse percentual era de 57%. Agora, ficou em 51%. Em contrapartida, o universo de entrevistados que pretendem anular o voto aumentou de 21% para 25%.

Dentro de 10 dias, os eleitores indicarão nas urnas a preferência por dois senadores. Para elaborar o ranking, o Instituto CB Data formulou perguntas de respostas múltiplas, situação em que mais de uma opção é anotada no momento da entrevista. Assim, a soma dos percentuais de todos os candidatos chega a 200%, uma vez que cada eleitor apontou dois nomes entre a lista apresentada.

Na intenção espontânea de voto para senador, a ordem dos quatro mais bem colocados se mantém. O nome mais citado pelo eleitorado é o de Cristovam Buarque, com 34%. Em seguida, aparecem Rollemberg (23%), Abadia (11%) e Fraga (10%). Os demais candidatos não foram lembrados. Outros nomes foram apontados por 5% dos entrevistados. Nessa metodologia, indecisos e dispostos a votar em branco somaram 86%. Os que pretendem anular o voto alcançaram 30%.

Apenas dois em cada 10 eleitores ouvidos pela pesquisa souberam informar o número do seu candidato ao Senado. A sequência mais citada foi a de Cristovam (10%), seguida da de Rollemberg (6%). Abadia e Fraga aparecem com 2% cada. Seja para o Senado ou para os outros cargos em disputa, a maioria dos eleitores brasilienses (58%) está desinteressada ou mais ou menos interessada no pleito deste ano. Interessados ou muito interessados somam 39%.

CBDATA
; O Instituto CB Data foi criado em 2006 e atende exclusivamente a demanda do Correio Braziliense por pesquisas eleitorais. O Instituto CB Data, a exemplo do EM Data, que trabalha para o jornal Estado de Minas desde 2002, não atende partidos políticos nem candidatos. Nas eleições de 2006, o CB Data realizou seis pesquisas de opinião durante a campanha no DF.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação