O debate começou com perguntas de representates da CNBB aos candidatos à presidência sobre educação, aborto e petróleo. Plínio e Marina defenderam consulta popular com um plebiscito para decidir questões polêmicas como exploração do pré-sal e legalização do aborto. Marina Silva reafirmou sua posição contra o aborto quando foi questionada sobre a influência de sua orientação religiosa nas decisões políticas e sua posição sobre o aborto. "Defendo a vida independente da crença religiosa. Tenho dito claramente que não defenda o aborto. Sugiro que haja um plebiscito para que a sociedade possa debater com clareza a questão do aborto", disse.
Plínio, que sempre se destaca nos debates por suas respostas polêmicas, atraiu olhares dos candidatos ao dizer que os governos dos aliados de Dilma Rousseff e José Serra sucatearam a escola pública. Ele defende 10% do PIB para a educação e arranca aplausos do público com a proposta.
[SAIBAMAIS]Sobre candidatos corruptos no governo, Dilma citou o julgamento que acontece nesta noite no Supremo Tribunal Federal que julga a validade da Lei Ficha Limpa para estas eleições ao responder que não aceitara ficha suja no governo. A petista destacou que se orgulha por ter um dos relatores do projeto Ficha Limpa, José Eduardo Martins Cardoso, em seu governo. Com o comentário, Indio da Costa, que foi relator do projeto na Câmara puxa risada da platéia e PT aplaude.
Nos bastidores
Quem acompanha o debate na plateia notou Plínio Sampaio caminhando pelo palco enquanto Dilma falava. Viu também o candidato a vice de José Serra chegar atrasado, por volta das 22h30, para acompanhar o debate.
Olhos e olhares
Dilma evita olhar para seu principal oponente, mesmo quando ele responde às perguntas. Enquanto isso, Serra cuida de seus olhos, pingando colírio durante responta de Marina sobre reforma tributária. Sobre o assunto, a candidata do PV disse que pretende articular para fazer reformas em uma Constituinte exclusiva.