Eleicoes2010

Para Plínio, cabe ao eleitor optar por candidatos com ficha limpa

postado em 24/09/2010 14:50
Brasília - O candidato à Presidência da República pelo PSolL, Plínio Sampaio, disse hoje (24) que a indefinição do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições deste ano foi ;um horror; e ;faltou coragem; aos ministros da Corte. Para Plínio, cabe ao eleitor na hora de votar, escolher candidatos que não sejam alvo de irregulares.

;Aliás, isso é tipico da oligarquia que comanda o país. Os poderosos não podem ser contestados;, avaliou. ;No fundo empurra-se com a barriga para deixar as coisas como estão;, as declarações de Plínio Arruda foram feitas após a visita do candidato ao Hospital de Base do Distrito Federal.

O julgamento foi suspenso na madrugada de hoje com cinco votos a favor da aplicação da lei neste pleito e cinco indicações contrárias. Não há data marcada para a retomada do julgamento, as eleições ocorrem no dia 3 de outubro.

O principal hospital público de Brasília presta socorro a cerca de 800 pessoas diariamente e conta com 600 leitos para internação. O atendimento no hospital é constante alvo de reclamação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que além do DF vêm de cidades de Goiás, Minas Gerais e da Bahia. Plínio comparou a situação do Hospital de Base ao hospital vizinho, da Rede Sarah Kubitschek, tipo como de excelência no atendimento em paralisia cerebral, traumatismo craniano, lesão medular, doenças neuromusculares e problemas ortopédicos.

;Surpreendi-me com a distância entre esse hospital e o hospital que está do outro lado da rua. O hospital que está do outro lado da rua é um hospital público, mas gerido autonomamente por uma comunidade de médicos. Isso é a medicina socializada.;

A rede de hospitais Sarah Kubitschek, formada por hospitais em oito estados é administrada pela Associação das Pioneiras Sociais, uma entidade de serviço social e sem fins lucrativos.

Plínio de Arrida defendeu que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) seja investido em saúde pública. ;Põe 10% do PIB na saúde vira tudo Sarah Kubitschek em três dias;, calculou. ;A medicina tem que ser socializada, as pessoas têm direito a uma saúde igual. Sem isso, o rico vai continuar tendo um atendimento bom e o pobre um atendimento ruim.;

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