Igor Silveira
postado em 03/10/2010 06:08
No mundo, ele existe há quase 3 mil anos. No Brasil, entre idas e vindas, ajudou a consolidar a democracia desde 1989, quando ocorreu a primeira eleição após a ditadura . O voto é um instrumento fundamental no jogo da política. O uso dessa ferramenta, hoje, vai definir a nova composição do Congresso Nacional, dos governos e das câmaras estaduais. A ida de milhões de eleitores às urnas ; 135,8 milhões ; pode eleger, já neste domingo, o próximo presidente da República ; o quadragésimo no cargo e o décimo sétimo eleito por meio do voto direto.Em terras tupiniquins, as eleições foram realizadas com votos de inúmeras maneiras. Desde a época dos chamados homens bons, que tinham o direito a votar pelas posses e pela posição social da época, passando pelo voto de cabresto, quando as decisões eram controladas por coronéis, até o direito ao voto secreto no início da década de 1930.
No mesmo período, o processo eleitoral começou a contar com a participação feminina. As mulheres entraram na política de maneira tão contundente que, na disputa ao Palácio do Planalto deste ano, entre os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto estão duas mulheres, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV).
O Correio fez uma viagem pela história do voto para contar os momentos cruciais desse processo de decisão e mostra, aqui, como o Brasil se tornou um dos países com processos eleitorais mais modernos do mundo. A criação das urnas eletrônicas, por exemplo, ajudou a diminuir os problemas de fraude, além de aumentar a velocidade na apuração e na divulgação dos resultados.