Adriana Bernardes
postado em 03/10/2010 06:06
Até terem suas vidas unidas pelo desejo comum de governar o Distrito Federal, os quatro principais candidatos ao Palácio do Buriti seguiram caminhos distintos. Três deles não passavam de crianças quando o então presidente Juscelino Kubitschek inaugurava a capital do país. E a única representante do sexo feminino na corrida ao governo local era uma jovem de 18 anos, recém-casada com o ex-governador Joaquim Roriz (leia arte) ; 50 anos depois, Weslian Roriz (PSC) disputa o Executivo em substituição ao marido que, ameaçado pela Lei da Ficha Limpa, desistiu de concorrer.De um modo geral, a militância dos postulantes ao cargo máximo do GDF começou em meados da década de 80. Casos do petista Agnelo Queiroz e do candidato Toninho do PSol. Já Weslian sempre respirou política, mas nos bastidores. A vida toda apoiou o marido em suas aspirações pelo poder. Por ele, mudou-se para Brasília, depois para Goiânia (GO) e voltou para Brasília. Como primeira-dama, desenvolveu projetos sociais, mas jamais pensou em ir para a linha de frente ; pelo menos que tenha declarado em púbico ; até o marido renunciar à disputa há uma semana. Já Eduardo Brandão fundou o PV no DF, mudou-se para São Paulo e, só a partir de 1999, quando voltou para Brasília, intensificou a atuação na política ao reestruturar o partido.