postado em 04/10/2010 08:00
São Paulo - O PSol reúne-se, hoje, para decidir que presidenciável será apoiado no segundo turno. Ontem, Plínio de Arruda Sampaio, candidato à Presidência da República pelo partido, afirmou que a legenda seguirá fazendo oposição, mas precisará definir as bases do novo socialismo brasileiro. Ele comemorou o resultado das eleições e ressaltou que a decisão de apoio será tomada pelo partido. Sua opinião pessoal, segundo ele, é o que menos interessa.
;O segundo turno é bem melhor do que a avalanche absurda de uma vitória no primeiro turno. Mesmo assim, é lamentável que essa avalanche esteja estourando à direita;, avaliou Plínio, que já tinha dito que o partido não participaria de um governo de direita.
O socialista votou, ontem pela manhã, no Colégio Santa Cruz, no Alto de Pinheiros, em São Paulo. Foi acompanhado das duas netas, dos seus filhos e da mulher, Marieta. Segundo Plínio, o PSol ;não vai parar;. O deputado federal Ivan Valente (PSol-SP), que acompanhou Plínio durante a votação, também ressaltou a expectativa de aumentar a representatividade da legenda.
Ideias divulgadas
Segundo o candidato, a sua participação na disputa eleitoral ajudou a divulgar as ideias do partido. ;Minha campanha não era uma candidatura pessoal, uma egotrip. Isso aqui era uma tarefa política que foi cumprida. Tenho a solidariedade do meu partido.; O candidato foi escolhido por 886 mil pessoas, menos de 1% dos votos computados pelo Tribunal Superior Eleitoral. ;Eu faria tudo de novo. Independentemente de quem ganhar, o PSol será oposição. Não apoiaríamos governo de direita.;