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Agnelo lamenta ausência de Weslian e diz que a saúde será sua prioridade

postado em 14/10/2010 22:32

Mesmo sem a presença da candidata Weslian Roriz (PSC), Agnelo Queiroz (PT) compareceu ao debate que foi transformado em um palanque para o petista na TV Bandeirantes nesta quinta-feira (14/10). O esperado confronto tornou-se em uma sabatina em que o político reafirmou suas promessas de campanha tranquilamente.

Às 18h30 desta quinta, Weslian Roriz justificou sua ausência no debate, em uma carta enviada à emissora, dizendo que o reduzido tempo de preparo para um evento desse tipo, a fez recusar o convite. No início, Agnelo disse que sua participação no debate era em consideração ao eleitor e lamentou a ausência da oposição.

Prioridade

A saúde pública é a questão mais importante hoje, de acordo com Agnelo. A proposta do petista é reformular sistema de saúde pública do Distrito federal com 400 equipes formadas por médicos, enfermeiros e agentes de saúde que trabalharão no programa saúde em casa. No plano de governo consta ainda a construção de unidades de pronto atendimento 24 horas em todas as regiões administrativas do DF. "Vou também cuidar da gestão dos hospitais para que eles funcionem com gestão eficiente. Resgatar e valorizar servidor, com planos de carreira, cursos de qualificação, trazer escolas de medicina para a saúde pública". Agnelo se comprometeu a assumir a Secretaria de Saúde nos três primeiros meses, caso seja eleito.

Aborto
No segundo bloco, em resposta ao jornalista Flávio Lara Resende, o candidato do PT ao governo do DF, Agnelo Queiroz, se posicionou contra o aborto, segundo ele "uma violência contra a mulher" . Agnelo defendeu que o tema deva ir a plebiscito, em vez de ser tratado apenas no Congresso Nacional. Por ser médico, fiz um juramento em defesa da vida", disse Agnelo. Ele também argumentou ter vindo de uma família religiosa. O petista, no entanto, defendeu a implementação de políticas públicas para evitar a gravidez indesejada.

Coligação
No terceiro bloco, o jornalista Flávio Lara Resende perguntou qual será o papel do vice de Agnelo, Tadeu Fillipeli (PMDB), ex-secretário de obras no governo de Roriz e sobrinho de Weslian. O petista saiu em defesa do peemedebista. "Ele rompeu com Roriz, rompeu com esse passado", argumentou. Agnelo citou que não há contra Fillipeli nenhuma denúncia, um único processo e que ele teve todas suas contas aprovadas. O ex-ministro dos Esportes lembrou que sua coligação reproduz no DF a aliança que dá sustentação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Citou ainda os aliados eleitos ao Senado, Rodrigo Rollemberg (PSB) e Cristóvan Buarque (PDT).

Pdot
Em resposta ao jornalista Cláudio Humberto, Agnelo disse que vai passar "um pente fino" no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), mas não deixou claro qual tipo de alteração poderá realizar. "O plano é uma forma de ordenamento importante para planejar a cidade. Nós podemos atender às demandas da cidade, de habitação, mas faremos isso sem comprometer o meio ambiente", defendeu.

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