Eleicoes2010

Relação com o MST e propostas para geração de empregos encerram o debate

postado em 26/10/2010 00:49

No fim do penúltimo debate entre os presidenciáveis organizado pela Record nesta segunda (25), cada um teve direito a fazer uma pergunta. Serra questionou a posição de Dilma em relação ao MST que, em sua opinião, tem funcionado como movimento político que usa reforma agrária como protesto em que o governo dá dinheiro. No início da sua resposta, Dilma tomou o tempo para pedir mais humildade e elegância ao adversário. ;A autosuficiência e a soberba não vencem debate;, disse Dilma. Logo depois, a candidata afirmou ser a favor da reforma agrária e disse que não trata as manifestações com cacetetes e agressão. Na réplica, o tucano alfinetou a petista ao falar que ela disse à imprensa que não usaria mais a camisa do MST e logo depois pousou com boné do movimento.

[SAIBAMAIS]Na segunda pergunta do bloco, Serra foi questionado sobre a política para a geração de emprego. Comparou os números dos oito anos do FHC, com a geração de 5 milhões de empregos, enquanto o atual governo gerou 15 milhões. Serra lembrou que quando foi ministro da saúde gerou cerca de 1 milhão de empregos no governo Fernando Henrique. ;Investimentos em hospitais foram um dos maiores da história do Brasil;. Criticou a taxa de investimento do governo Lula e atribuiu a alta dos alimentos com a falta de infraestrutura e investimentos na produção.

Considerações finais
Nas considerações finais, Dilma lamentou que o debate tenha perdido, em algumas vezes, o nível de qualificação. Disse que as andanças durante a campanha tem sido emocionante e citou todas as regiões do país. "Quero ser uma servidora do povo brasileiro." A petista afirmou estar preparada para ser a primeira mulher presidente do Brasil.

Serra agradeceu a todos, inclusive à rival por ter comparecido ao debate. Destacou o peso da escolha de um novo presidente para o futuro do país. O tucano pregou a união entre todas as regiões brasileiras, sem antagonismos. "Eu ofereço meu passado de lutas, que vem desde a juventude", argumentou, em busca de votos, o ex-governador de São Paulo.

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