A decisão foi tomada a partir de uma representação ajuizada pela campanha de Dilma Rousseff (PT). A ação alegava que as ligações falavam sobre ;temas relacionados ao aborto e o caso Erenice Guerra;, com tom crítico à Dilma. Afirmavam ainda que o eleitor que não se conformava com as críticas não conseguia retornar a ligação para expressar sua indignação.
A representação dizia também que "a telefonia, quando utilizada para propaganda eleitoral, não pode ser ambiente imune ao controle jurisdicional, sob a justificativa de não existirem normas que a regule;. Ao suspender as ligações da campanha tucana, a ministra Andrighi afirmou que ;a alegada matéria ofensiva objeto da divulgação trisca nos limites proibidos pela propaganda eleitoral;.