O advogado do deputado, Marcelo Leal, criticou o fato de o caso estar sendo discutido no STF. ;Estou na Suprema Corte do meu país discutindo a porta emperrada do Hospital Incor.;Antes de apresentar seu voto, a relatora do ação, Cármen Lúcia rebateu: ;Não se trata de porta fechada ou porta quebrada. Não se faz Justiça com as próprias mãos e para isso há o Poder Judiciário;.
De acorco com a denúncia do Ministério Público Federal, Russomano desacatou e agrediu um funcionário do Incor que estava no exercício de suas funções, além de ter danificado a porta do pronto-socorro. O deputado compareceu ao Incor para acompanhar o atendimento de sua mãe, que já estava sendo atendida, mas ficou insatisfeito com o tratamento dado a outro paciente.
Segundo relatório lido pela ministra Cármen Lúcia, a denúncia afirma que o parlamentar foi impedido de entrar no setor de emergência para segurança dos próprios pacientes e que, após o fato, chutou e quebrou a porta de acesso. Em seguida, conforme a denúncia, proferiu palavras injuriosas e gritos.
Depois de cinco anos, o caso chegou ao STF em 2007. Por ser deputado federal, Russomano tem direito a foro privilegiado. Inicialmente, a denúncia também tratava sobre desacato a funcionário publico, mas a acusação foi retirada da ação porque prescreveu.