Na noite de premiação do 47; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foram revelados os premiados do Troféu Câmara Legislativa, conhecido como Mostra Brasília. O ceilandense Branco sai. Preto fica, de Adirley Queirós levou o troféu na categoria melhor filme de longa duração e um prêmio em dinheiro no valor de R$ 80 mil. A equipe da CeiCine subiu ao palco para um discurso breve do cineasta. ;Tá massa! Obrigado pelo presente;, disse Queirós.
Enquanto isso o curta-metragem Crônicas de uma cidade inventada, de Luísa Caetano foi considerado o melhor filme curto. A produção Ziriguidum Brasília ; A arte e o sonho de Renato Matos, de André Luís Oliveira, recebeu os troféus de melhor direção, trilha sonora e melhor filme na opinião do júri popular. ;Preciso agradecer a toda a equipe e sobretudo ao Renato Matos que se entregou ao fime;, agradeceu Oliveira.
Protagonista do documentário, o cantor e compositor Renato Matos roubou a cena no palco do cinema. ;Nunca ouvi minha música com a qualidade de som que existe no filme. Fiquei emocionado. Não tenho nada para tirar, nem para colocar nesta película. Preciso agradecer todos os meus anos de vida e de trabalho que tenho aqui. A gente sempre ganha um filme depois que morre e eu ganhei o meu ainda vivo;, brincou o baian, radicado em Brasília. Oportunamente, a banda do Festival tocou o sucesso de Matos: ;Telefone é muito pouco pra quem ama como um louco e mora no Plano Piloto;.
A Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV) homenageou a pesquisadora de cinema da Brasília. ;Há 32 anos frequento este festival. É a primeira vez que piso neste palco. Aqui é meu templo de reflexão. O cinema é minha verdadeira religião. Dedico o troféu aos amigos do cinema de Brasília;, agradeceu Berê.
Mariana Vieira, Ricardo Daehn, Juliana Figueiredo e Yale Gontijo
Paula Bittar (Especial para o Correio)
Confira a lista completa de vencedores
PREMIADOS
JÚRI OFICIAL
Melhor Longa-Metragem
Branco Sai. Preto Fica, de Adirley Queirós
Melhor Curta-Metragem
Crônicas de uma cidade inventada, de Luísa Caetano
Direção
André Luiz Oliveira, por Zirig Dum Brasília ; A Arte e o Sonho de Renato Matos
Ator
Marquim do Tropa, por Branco Sai. Preto Fica
Atriz
Klarah Lobato, por Querido Capricórnio
Roteiro
Fáuston da Silva, por Ácido Acético
Fotografia
Dani Azul, por Meio fio
Montagem
Guille Martins, por Branco Sai. Preto Fica
Direção de Arte
Luiz Fernando Skopein, por À Mão Armada
Edição de Som
Guille Martins e Camila Machado, por Branco Sai. Preto Fica
Captação de Som Direto
Francisco Craesmeyer, por Branco Sai. Preto Fica
Trilha Sonora
Renato Matos, por Zirig Dum Brasília ; A Arte e o Sonho de Renato Matos
JÚRI POPULAR
Melhor Longa-Metragem Zirig Dum Brasília ; A Arte e o Sonho de Renato Matos, de André Luiz Oliveira
Curta-Metragem
Ácido acético, de Fáuston da Silva