Festival de Brasilia 2015

Big Jato é o grande vencedor da 48ª edição do Festival de Cinema

postado em 22/09/2015 23:16

O longa-metragem Big Jato levou quatro das cinco principais categorias do Troféu Candango, grande premição do 48; edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Além de ter sido escolhido como melhor filme, a obra do cineasta pernambucano Claudio Assis também conquistou os prêmios de melhor ator, para Matheus Nachtergaele, o de melhor atriz, para Marcélia Cartaxo, e o de melhor roteiro para Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco. ;É o primeiro Candango que ganho na vida. Estou emocionado pessoalmente;, disse Nachtergaele.


Em uma noite tomada por momentos intensos - além de Assis ter sido novamente vaiado, a presidente da Câmara Legislativa Celina Leão (PDF) também enfrentou a fúria da plateia -, a melhor direção ficou a cargo de Aly Muritiba, por seu trabalho em Para minha amada morta. Os gostos do público não estavam no compasso do júri. A Família Dionti, de Alan Minas, foi o longa-metragem selecionado por quem esteve nas cadeiras do Cine Brasília. Entre os curtas, Afonso é uma Brazza, de James Gama e Naji Sidki, levou a estatueta para casa. O Prêmio Saruê, concedido pela equipe de cultura do jornal Correio Braziliense, foi para o discurso de Rodrigo Carneiro (diretor do curta-metragem Copyleft).


Veja quem foram os premiados

Filme de longa metragem


- Melhor Filme de longa metragem - Big Jato, de Cláudio Assis
- Melhor Direção - Aly Muritiba, por Para minha amada morta
- Melhor Ator - Matheus Nachtergaele, por Big Jato
- Melhor Atriz - Marcélia Cartaxo, por Big Jato
- Melhor Ator Coadjuvante - Lourinelson Vladmir, por Para minha amada morta
- Melhor Atriz Coadjuvante - Giuly Biancato, por Para minha amada morta
- Melhor Roteiro - Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco, por Big Jato
- Melhor Fotografia - Pablo Baião, por Para minha amada morta
- Melhor Direção de Arte - Monica Palazzo, por Para minha amada morta
- Melhor Trilha Sonora - DJ Dolores, por Big Jato
- Melhor Som - Cláudio Gonçalves e Fábio Bessa, por Fome
- Melhor Montagem - João Menna Barreto, por Para minha amada morta
- Prêmio Especial do Júri - Jean-Claude Bernardet, por Fome

Filme de curta ou média metragem


- Melhor Filme de curta ou média metragem - Quintal, de André Novais Oliveira
- Melhor Direção - Nathália Tereza, por A outra margem
- Melhor Ator - João Campos, por Cidade Nova
- Melhor Atriz - Maria José Novais Oliveira, por Quintal
- Melhor Roteiro - André Novais Oliveira, por Quintal
- Melhor Fotografia - Leonardo Feliciano, por À Parte do Inferno
- Melhor Direção de Arte - Fabíola Bonofiglio, por Tarântula
- Melhor Trilha Sonora - Sérgio Pererê, Carlos Francisco, Gabriel Martins e Pedro Santiago, por Rapsódia para o Homem Negro
- Melhor Som - Léo Bortolin, por Command Action
- Melhor Montagem - Pablo Ferreira, por Afonso é uma Brazza
- Prêmio Especial do Juri (pela feliz conjugação entre o trabalho de direção e à atuação coletiva): História de uma Pena, de Leonardo Mouramateus

Prêmio do Júri Popular (filmes escolhidos pelo público, por meio de votação em cédula própria):

- Melhor Filme de longa metragem - A Família Dionti, de Alan Minas
- Melhor Filme de curta ou média metragem - Afonso é uma Brazza, de James Gama e Naji Sidki

Prêmio Saruê - Conferido pela equipe de cultura do jornal Correio Braziliense

- O discurso de Rodrigo Carneiro, diretor do curta-metragem Copyleft

Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal - Júri Oficial


- Melhor filme de longa metragem: Santoro - O Homem e sua Música, de John Howard Szerman
- Melhor filme de curta metragem: A Culpa é da Foto, de André Dusek, Eraldo Peres e Joedson Alves
- Melhor direção: John Howard Szerman, por Santoro - O homem e sua música
- Melhor ator: Davi Galdeano, por O outro lado do Paraíso
- Melhor atriz: Simone Iliescu, por O outro lado do Paraíso
- Melhor roteiro: Marcelo Müller, Ricardo Tiezzi, José Rezende Jr. e André Ristum, por O outro lado do Paraíso
- Melhor fotografia: Lelo Santos, por Escuro do Medo
- Melhor montagem: Armando Bulcão, por Alma palavra Alma
- Melhor direção de arte: Beto Grimaldi, por O outro lado do Paraíso
- Melhor edição de som: Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. e Eduardo Virmond, O outro lado do Paraíso
- Melhor captação de som direto: Toninho Muricy, por O outro lado do Paraíso
- Melhor trilha sonora: Alessandro Santoro, por Santoro - O Homem e sua Música

Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal - Júri Popular


- Melhor filme de longa metragem: O outro lado do Paraíso, de André Ristum
- Melhor filme de curta metragem: Ninguém nasce no paraíso (matriz proibida), de Alan Schvarsberg

Prêmio ABCV - Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo: Conferido pela ABCV ; Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo a profissional do audiovisual do Distrito Federal

- Homenagem ao ator Gê Martu

Prêmio Canal Brasil - Cessão de um Prêmio de Aquisição no valor de R$ 15 mil e o troféu Canal Brasil

- Melhor filme de curta metragem selecionado pelo júri Canal Brasil -Rapsódia para o homem negro, de Gabriel Martins

Prêmio Exibição TV Brasil - O título premiado integrará a programação da emissora.

- Melhor filme de longa metragem - Santoro - O Homem e sua Música, de John Howard Szerman

Marco Antônio Guimarães - Conferido pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro para o filme que melhor utilizar material de pesquisa cinematográfica brasileira.


- Santoro - O Homem e sua Música, de John Howard Szerman

Prêmio Abraccine

- Melhor filme de longa metragem: ;Por construir, através de imagens potentes, o ressentimento e a obcessão de seu protagonista, e pela construção de uma crescente tensão dentro de cada plano do seu filme, o juri concede o prêmio da crítica de melhor longa metragem a Para minha amada morta, de Aly Muritiba.;

- Melhor filme de curta metragem: ;Por fazer o retrato sensível de uma solidão, usando a música como condutor narrativo do sentimentos, humanizando um personagem à princípio duro e impentrável, o júri Abraccine concede o prêmio da crítica para melhor curta metragem À outra margem, de Nathália Tereza.;

Prêmio Saruê - Conferido pela equipe de cultura do jornal Correio Braziliense.

- O discurso de Rodrigo Carneiro, diretor do curta-metragem Copyleft

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