postado em 19/09/2016 17:22
Prestes a completar cinco décadas, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chega a mais uma edição em 20 de setembro. Este ano, a programação foi ampliada e passou a ter nove longas-metragens, três a mais do que os seis de costume, e 12 curtas-metragens na mostra competitiva.
[SAIBAMAIS]
Os filmes concorrem aos candangos de melhor filme, direção, ator, atriz, roteiro, fotografia, direção de arte, trilha sonora, som e montagem. Sendo que os longas também podem receber premiação para ator e atriz coadjuvantes. Tanto longas quanto curtas podem ser escolhidos como melhor filme pelo júri popular. No total, serão distribuídos R$ 340 mil em prêmios.
Para abrir o evento, foram escolhidos os filmes Provável encontro, de Lauro Escorel, e Cinema novo, de Eryk Rocha. Para celebrar os 20 anos do filme e da retomada do cinema pernambucanos, Baile perfumado encerra o evento.
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A programação também inclui mostras paralelas, sessões especiais e para crianças, encontros, debates, seminários, palestras e lançamentos. Elas ocorrerão durante o dia todo e têm entrada franca, algumas exigem inscrição prévias. A única atividade paga no festival é a mostra competitiva.
Os filmes vêm de todas as regiões do país e serão exibidos nas salas do Cine Brasília, com reapresentação no Cine Cultura do Liberty Mall.
Paralelamente
Serão duas mostras paralelas no evento. A primeira intitulada A política no mundo e o mundo da política reúne documentários e ficções sobre os bastidores do mundo da política e pessoas que veem suas decisões pessoais confrontadas pelas instituições.
Já a Cinema agora! apresenta obras produzidas de forma independente e valoriza as experiências estéticas.
Especiais
O 49; festival conta com cinco sessões especiais. Com caráter hors concours (filmes que não competem), além dos títulos da abertura e encerramento, estão inclusos A destruição de Bernardet, de Claudia Priscilla e Pedro Marques; Beduíno, de Júlio Bressane; Câmara de espelhos, de Dea Ferraz; Precisamos falar de assédio, de Paula Sacchetta e Estive em Lisboa e lembrei de você, de José Barahona.
Mostra Brasília
Também com caráter competitivo, a Mostra Brasília exibe filmes em três horários no sábado e no domingo. Serão apresentados seis longas e seis curtas. Os filmes concorrem a doze prêmios conferidos pela Câmara Legislativa do DF, dois de júri popular, e somam R$ 200 mil.
Hora da criançada
Os pequenos também podem curtir o evento. O festivalzinho traz a animação As aventuras do pequeno Colombo, de Rodrigo Gava, e também a ficção de Igor Amin, O que queremos para o mundo? dentro da programação.
Mais novidade
Este ano, o Festival criou a medalha Paulo Emílio Salles Gomes para homenagear o criador do mesmo e premiar figuras de destaque no ensino, na crítica e na difusão do cinema brasileiro.
Quem recebe a medalha na 49; edição do evento é o crítico francês, naturalizado brasileiro, Jean-Claude Bernardet. Além de importante personalidade do cenário cinematográfico brasileiro, ele foi da primeira turma de professores do curso de cinema da Universidade de Brasília.
Outros prêmios
Marco Antônio Guimarães
O Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro confere o prêmio ao filme que melhor utilizar a pesquisa cinematográfica brasileira.
Prêmio ABCV
A Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo confere o prêmio ao melhor profissional de audiovisual do DF.
Prêmio Abracine
A associação premia o melhor filme longa e curta-metragem.
Prêmio Canal Brasil
O melhor filme de curta-metragem selecionado pelo júri do canal ganha o prêmio de aquisição no valor de R$ 15 mil.
Prêmio conterrâneos
Oferecido pela Fundação Cine Memória ao melhor documentário do Festival.
Prêmio Saruê
Conferido pela equipe da editoria de Cultura do Correio.
Quem concorre
Confira as listas completas dos filmes selecionados:
Longas-metragens
A cidade onde envelheço, de Marília Rocha (MG/Portugal, 2016, 99 min)
Antes do tempo não acabava, de Sérgio de Andrade e Fávio Baldo
Deserto, de Guilherme Weber
Elon não acredita na morte, de Ricardo Alves Jr.
Malícia, de Jimi Figueiredo
Martírio, de Vincent Carelli, em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita
O último trago, de Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo pretti
Rifle, de Davi Pretto
Vinte anos, de Alice de Andrade
Curtas-metragens
Abigail, de Isabel Penoni e Valentina Homem
Bodas de papel, de Keicy Martins e Breno Nina
Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes
Constelações, de Maurilio Martins
Demônia - Melodrama em 3 atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet
Estado itinerante, de Ana Carolina Soares
O delírio é a redenção dos aflitos, de Fellipe Fernandes
Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmos, de Gustavo Vinagre
Ótimo amarelo, de Marcus Curvelo
Procura-se Irenice, de Marco Escrivão e Thiago B. Mendonça
Quando os dias eram eternos, de Marcus Vinicius Vasconcelos
Solon, de Clarissa Campolina
Mostra Brasília
Longas
Era dos gigantes, de Maurício Costa
A repartição do tempo, de Santiago Dellape
Catadores de história, de Tania Quaresma
Cícero Dias, o compadre de Picasso, de Vladimir Carvalho
Cora Coralina - Todas as vidas, de Renato Barbieri
Estrutural, de Webson Dias
Curtas
A festa dos encantados, de Masanori Ohashy
Das raízes às pontas, de Flora Egécia
Juraçu, do Coletivo Brôa-de-milho
O luto, de João Gabriel Caffarelli e Saulo Santos
Rosinha, de Gui Campos
Vesti la giubba, de Johil Carvalho