O curta Solon e o longa O último trago abriram, com cerca de 20 minutos de atraso, a mostra competitiva hoje. Ao lado da equipe de Solon, a diretora Clarissa Campolina falou sobre o que a motivou a produzir o filme. "Esse curta surgiu das paisagens de minério que cercam minha cidade em Minas Gerais, sempre me questionei se existia um mundo por vir e fizemos uma fábula de surgimento do mundo", disse.
A fita apresenta Solon, uma criatura misteriosa que habita um espaço árido e infértil. Porém, ao se movimentar, uma porção de água começa a sair por suas extremidades, o que nutre a terra e a altera todo o mundo ao redor.
Com muitos integrantes, a equipe de O último trago recebeu fortes aplausos da plateia. Dirigido por Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti, o longa foi apresentado pela produtora executiva Caroline Louise. Ela pediu a manutenção de políticas culturais para o audiovisual. "Espero que as políticas culturais continuem mesmo nesses tempos tenebrosos e eternamente ;Fora Temer;", completou.
O filme gira em torno do espírito de Valéria, que persiste em três épocas diferentes, as quais estão interligadas.
49; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Até 28 de setembro, no Cine Brasília (106/107 Sul). Entrada franca, exceto nas sessões das mostras competitivas, com ingressos a R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Verifique a classificação indicativa de cada filme.