Alexandre de Paula
postado em 24/09/2016 19:54
Na quarta noite da mostra competitiva, os curtas O delírio é a redenção dos aflitos e Estado itinerante, bem como o longa Elon não acredita na morte, abriram as exibições às 19h. Antes e durante a fala das equipes, houve troca de ofensas entre a plateia no embate de gritos de "Fora, Temer" e de um solitário "Força, Temer".
Primeiro a subir ao palco, o diretor de O delírio é a redenção dos aflitos, Fellipe Fernandes, afirmou que fazer arte no momento atual é uma forma de resistência. "É uma alegria muito grande, neste ano tão incrível pela seleção e pelo contexto em que se insere, pela tradição política do Festival", disse.
Ana Carolina Soares, diretora de Estado itinerante, falou sobre o corte de cobradores no transporte público de Belo Horizonte nos finais de semana. "É uma tristeza muito grande e isso gerou o filme", explicou.
Diretor do longa Elon não acredita na morte, Ricardo Alves Jr. falou sobre a emoção e o contexto político atual. "É muito importante estar aqui, é uma grande emoção, estamos vivendo um ano muito difícil, que refletiu no Festival", afirmou.
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49; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Até 28 de setembro, no Cine Brasília (106/107 Sul). Entrada franca, exceto nas sessões das mostras competitivas, com ingressos a R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Verifique a classificação indicativa de cada filme.