Festival de Brasilia 2016

Mostra competitiva: confira os longa-metragens vencedores

'A cidade onde envelheço', de Marilia Rocha, ficou com o prêmio de melhor longa-metragem: R$ 100 mil

postado em 27/09/2016 23:30

Confira os vencedores do 49; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro:

MOSTRA COMPETITIVA - Filme de longa-metragem

Melhor Filme de longa-metragem (R$ 100 mil): A cidade onde envelheço, de Marilia Rocha

ficção, 99min, 2016, MG/coprodução com Portugal

classificação indicativa 12 anos

Sinopse: Francisca, uma jovem emigrante portuguesa morando no Brasil, recebe em sua casa Teresa, uma antiga conhecida com quem já havia perdido contato. Teresa acaba de chegar e vive momentos de descoberta e encantamento com o novo país, enquanto Francisca sente falta de Lisboa. O filme acompanha as aventuras de cada uma pela cidade e a profunda ligação que nasce entre elas, obrigando-as a lidar com desejos simultâneos e opostos: a vontade de partir para um país desconhecido e a saudade irremediável de casa.

Melhor Direção (R$ 20 mil): Marilia Rocha, por A cidade onde envelheço

Melhor Ator (R$ 10 mil): Rômulo Braga, por Elon não acredita na morte

direção Ricardo Alves Jr.

ficção, 75min, 2016, MG

classificação indicativa 16 anos

Sinopse: Após o desaparecimento de sua esposa, Madalena, Elon imerge em uma jornada insone pelos cantos mais sombrios da cidade, buscando entender o que pode ter acontecido com ela, na tentativa de não perder sua sanidade pelo caminho.

Melhor Atriz (R$ 10 mil): Elisabete Francisca e Francisca Manuel, por A cidade onde envelheço

Melhor Ator Coadjuvante (R$ 5 mil): Wederson Neguinho, por A cidade onde envelheço

Melhor Atriz Coadjuvante (R$ 5 mil): Samya de Lavor, por O último trago

direção Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti

ficção, 90min, 2016, CE

classificação indicativa 14 anos

Sinopse: Os vivos pedem vingança. Os mortos minerais e vegetais pedem vingança. É a hora do protesto geral. É a hora dos voos destruidores. É a hora das barricadas, dos fuzilamentos. Fomes, desejos, ânsias, sonhos perdidos, misérias de todos os países, uni-vos!

Melhor Roteiro (R$ 10 mil): Rifle, de Davi Pretto

ficção, 85min, 2016, RS

classificação indicativa 14 anos

Sinopse: Dione é um jovem misterioso que vive com uma família em uma região rural e remota. A tranquilidade da região é afetada quando um rico fazendeiro tenta comprar a pequena propriedade na qual Dione e a família vivem.

Melhor Fotografia (R$ 10 mil): O último trago, de Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti

Melhor Direção de Arte (R$ 10 mil): Deserto, de Guilherme Weber

ficção, 100min, 2016, RJ

classificação indicativa 14 anos

Sinopse: Um pequeno grupo de artistas viaja pelo sertão brasileiro apresentando um espetáculo. Ao chegar num pequeno vilarejo, descobre uma cidade abandonada, casas, igreja e uma fonte que jorra água limpa, tal qual milagre de um deserto bíblico. Cansados e combalidos da vida errante, os artistas decidem se instalar no vilarejo e fundar uma nova comunidade, dando a si mesmos papéis diferentes daqueles que exerceram por toda a vida. Esta nova configuração, entretanto, vai revelar a estes artistas os piores vícios da vida civil. Livremente inspirado na obra Santa Maria do Circo, de David Toscana.

Melhor Trilha Sonora (R$ 10 mil): Vinte anos, de Alice de Andrade

documentário, 80min, 2016, RJ/coprodução com Costa Rica

classificação indicativa Livre

Sinopse: Um filme sobre o amor e o tempo que passa, numa Cuba onde o tempo parecia não passar. É um retrato de um mundo prestes a desaparecer para sempre, às vésperas de uma mudança radical e imprevisível. Histórias de amor de três casais cubanos, filmadas ao longo de duas décadas.

Melhor Som (R$ 10 mil): Rifle, de Davi Pretto

Melhor Montagem (R$ 10 mil): O último trago, de Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti

Prêmio Especial do Júri - Longa-metragem: Martírio, de Vincent Carelli

direção Vincent Carelli, em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita

documentário, 160min, 2016, PE

classificação indicativa 14 anos

Sinopse: O retorno ao princípio da grande marcha de retomada dos territórios sagrados Guarani Kaiowá através das filmagens de Vincent Carelli, que registrou o nascedouro do movimento na década de 1980. Vinte anos mais tarde, tomado pelos relatos de sucessivos massacres, Carelli busca as origens deste genocídio, um conflito de forças desproporcionais: a insurgência pacífica e obstinada dos despossuídos Guarani Kaiowá frente ao poderoso aparato do agronegócio.

Júri popular - Melhor filme de longa-metragem (R$ 40 mil): Martírio, de Vincent Carelli

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