Haiti

Satélites de observação da Terra estão a serviço de socorristas no Haiti

Agência France-Presse
postado em 15/01/2010 16:06
Vinte satélites de observação da Terra participam, atualmente, da coleta de imagens para ajudar os socorristas depois do terremoto devastador no Haiti, segundo funcionários da Carta Internacional Espaços e Catástrofes Maiores. Em caso de tragédias naturais como o sismo no Haiti, a comunidade espacial e todos aqueles que dispõem de meios para observar a Terra, a partir do espaço, mobilizam-se para fornecer o mais rapidamente possível às equipes de socorro imagens ou mapas das zonas afetadas. Assim como os navios desviam de sua rota para prestar socorro, os satélites modificam seus programas de captação de imagens para levar ajuda. "Há verdadeiramente uma colaboração internacional muito forte como aconteceu por ocasião do tsunami", em 2004 na Ásia, ou do furacão Katrina, em 2005, declarou à AFP André Husson, representante no comitê diretor da Carta da Agência Espacial Francesa (CNES). Esta estrutura, que festejará seu décimo aniversario en abril, acaba de ser "ativada" pela 260ª vez, disse, com o objetivo coordenar a difusão rápida de imagens espaciais entre pelo menos dez agências (americana, argentina, britânica, canadense, chinesa, europeia, francesa, indiana, japonesa). "A demanda é prioritária ante as necessidades comerciais", destaca Husson. "A zona afetada pela catástrofe é prioritária. E vai durar de 8 a 10 dias no máximo. Depois, retomaremos os aspectos comerciais ou científicos", disse. O Serviço regional de Tratamento de Imagens e de Teledetecção (Sertit) de Estrasburgo que, junto com o Centro Espacial Alemão (DLR) realiza o trabalho na Europa, já transmitiu as primeiras fotos. "Para o Haiti, já estamos trabalhando sobre imagens recebidas de satélites francês, japonês e americano", explica Kader Fellah, um dos engenheiros do Sertit. Uma vez estabelecido, o mapa é transmitido "a nossos destinatários prioritários: a defesa civil francesa, além da alemã, da canadense ou americana, e das Nações Unidas", acrescentou.

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