Haiti

Brasil já enviou 100 toneladas de mantimentos para Porto Príncipe

postado em 16/01/2010 19:58

Até o momento, a Força Aérea Brasileira já lançou dez missões de apoio às vítimas do terremoto no Haiti. Desde a última quarta-feira, mais de 100 toneladas de água, alimentos, remédios, material de resgate e equipamentos para a instalação do Hospital de Campanha foram enviados para a capital Porto Príncipe.

[SAIBAMAIS]Neste sábado, as três aeronaves C-130 Hércules que estavam na República Dominicana pousaram em Porto Príncipe durante a madrugada levando a equipe médica e os suprimentos para o Hospital.

Problemas na distribuição
Pessoas de todo o mundo também enviam dezenas de toneladas para ajudar as vítimas do terremoto no Haiti. Mas a distribuição de alimentos ocorre com dificuldades. Neste sábado, um helicóptero militar dos Estados Unidos provocou um tumulto na multidão de haitianos famintos. E essa cena se repete a todo momento no país.

O helicóptero se aproximava lentamente do Estádio Delmas da capital haitiana. Centenas de crianças e de jovens começaram a correr atrás do helicóptero pelas ruas até o estádio onde cerca de dois mil haitianos estão acampados desde o terremoto de terça-feira que destruiu grande parte da capital.

Um soldado que estava a bordo do helicóptero que sobrevoou o estádio por alguns segundos lançou algumas caixas pequenas, cada uma contendo alimentos, que caíram no alto de uma construção parcialmente destruída.

Centenas de pessoas brigaram pelas caixas, em um tumulto indescritível.

A chefe da diplomacia norte-americana, Hillary Clinton, disse neste sábado de manhã a caminho do Haiti, que os soldados norte-americanos tinham tentado abrir áreas de aterrissagem para que os helicópteros pudessem deixar a ajuda, mas que tiveram que suspender a missão, já que os haitianos ocupavam os locais antes que as aeronaves aterrizassem.

As autoridades do Departamento de Estado perguntaram aos militares norte-americanos se a ajuda para os haitianos podia ser enviada com paraquedas, mas estes responderam que era algo "muito mais perigoso".

Com informações da France Presse e Força Aérea Brasileira.

Colaborou Aerton Guimarães

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