Segundo o ministério, autoridades civis e militares que estão à frente dos esforços brasileiros de socorro às vítimas do terremoto garantem que as notícias a respeito da existência de uma onda de violência não passam de boatos.
Na nota, o ministério informa que o comandante do Batalhão Brasileiro (Brabatt) que integra a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), o coronel João Batista Carvalho Bernardes, admite estar preocupado com a possibilidade de os criminosos que escaparam das prisões durante o terremoto voltarem a se reorganizar. Para evitar que isso aconteça, afirma o oficial, os militares estão procurando esses deliquentes.
Ainda de acordo com a nota do Ministério da Defesa, Bernardes teria classificado os atos de violência dos últimos dias como fatos isolados que já eram registrados antes do tremor de terra, com a diferença de que agora ;há mais visibilidade, devido ao interesse maciço da mídia no país;.
Para assegurar a tranquilidade de Porto Príncipe, capital do Haiti, o comandante da Minustah, o general brasileiro Floriano Peixoto, determinou o deslocamento de tropas que estavam em cidades do interior. Segundo a nota do ministério, o general teria dito não acreditar na deterioração das condições de segurança devido à reorganização de grupos criminosos.
;Tenho um poder militar muito superior ao de qualquer concentração de gangue que se pretenda uma força oponente;, comentou, segundo a nota, o general. A Organização das Nações Unidas (ONU) autorizou reforçar as tropas de paz em até mais 2 mil militares e 1,5 mil policiais.