PORTO PRÍNCIPE - Os dez americanos membros de uma associação cristã presos domingo (31/1) no Haiti por ter "roubado", segundo Porto Príncipe, 33 crianças, poderão ser julgados nos Estados Unidos, anunciou o governo haitiano.
"Caberá ao juiz decidir se eles serão julgados aqui no Haiti ou nos Estados Unidos, com base na lei haitiana", declarou a ministra da Cultura e da Comunicação, Marie Laurence Jocelyn Lassegue, em entrevista coletiva.
A ideia de conduzir o processo fora do Haiti está sendo cogitada devido à destruição do sistema judiciário do país. O pequeno edifício que abriga o ministério público de Porto Príncipe é o único que continua de pé após o terremoto do dia 12 de janeiro, mas o pátio do local está cheio de tendas e de sobreviventes da catástrofe.
O palácio de justiça foi totalmente destruído, e o decano do tribunal civil de primeira instância, Rock Cadet, morreu na tragédia.