Hebe Camargo

Hebe lutava contra um câncer no peritônio desde janeiro de 2010

postado em 29/09/2012 13:22

Desde janeiro de 2010, Hebe lutava contra um câncer no peritônio, membrana que reveste o aparelho digestivo. Em 8 de janeiro de 2010, a apresentadora foi internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para realizar um procedimento cirúrgico de retirada de nódulos no peritônio. Primeiro, ela havia sido diagnosticada com um tumor primário, o que a levou a ser submetida a tratamento de quimioterapia. Em abril do mesmo ano, a assessoria de Hebe divulgou um comunicado afirmando que o câncer havia regredido, e a apresentadora estava totalmente recuperada.

[SAIBAMAIS] Em setembro de 2011, após exames de rotina, Hebe permaneceu quatro dias internada e retomou o tratamento quimioterápico, tendo de se afastar novamente da televisão, mas afirmando que o câncer não havia voltado, e dessa vez o tratamento seria meramente ;preventivo;, a fim de evitar que a doença regredisse ao ponto inicial. Ela teve que se submeter à outra cirurgia. Novamente, a quimioterapia funcionou e a apresentadora voltou às suas funções.

Entretanto, em março deste ano, um novo tumor foi diagnosticado. Localizado na alça do intestino, o tumor, que causava obstrução intestinal, foi novamente considerado primário, tendo em vista que não havia metástase em outros órgãos. Permanecendo internada por 13 dias, a apresentadora foi submetida a uma cirurgia de emergência e o tumor foi completamente removido. Em junho, Hebe passou por nova cirurgia de emergência, desta vez para a retirada da vesícula.

Depois da retirada do tumor no intestino, Hebe vinha sendo internada com frequência, apresentando quadros de fraqueza e desnutrição, devido ao enfraquecimento de seu sistema digestivo. Em agosto, a apresentadora foi novamente internada. Dessa vez para executar um procedimento chamado de ;suporte nutricional;, que visa a alimentação artificial por meio de sondas.

O câncer, quando em estado avançado, começa a ;roubar; nutrientes dos alimentos ingeridos levando o paciente a quadros de desnutrição. Segundo o oncologista da rede Oncomed, Leandro Ramos, o suporte nutricional é necessário quando a doença chega a um patamar muito avançado. ;É o momento em que o câncer deixa de ser o foco do tratamento e os médicos se empenham em tratar do paciente em si;, esclarece.

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