Hebe Camargo

Irreverente, descontraída, estilo inconfundível, essa era Hebe Camargo

postado em 29/09/2012 13:30
A apresentadora Hebe Camargo sempre mostrou ser uma pessoa descontraída, irreverente e com um estilo inconfundível. Sua vida pessoal e profissional sempre andaram juntas. Ela interrompeu a carreira artística apenas quando teve o primeiro e único filho, Marcello Camargo. O jovem nasceu em 20 de setembro de 1965, fruto do casamento de Hebe com o empresário Décio Capuano, com quem casou-se em 14 de julho de 1964.

O marido sempre foi contra a vida artística dela, o que fez o casal se divorciar em 1971. Em 1973, conheceu Lélio Ravagnani, com quem viveu uma história de companheirismo até 2000, ano em que Lélio faleceu.

[SAIBAMAIS] Depois do falecimento de Lélio, Hebe permaneceu viúva, mas sempre com boas companhias. A amizade entre a apresentadora e as atrizes Nair Belo e Lolita Rodrigues, por exemplo, sempre foi uma referência na mídia. Sempre que vistas juntas publicamente, os resultados eram os mesmos: muitas risadas. O trio foi marcado por boas histórias, brincadeiras e gargalhadas.

Com a morte de Nair em 2007, a amizade entre Hebe e Lolita fortaleceu-se ainda mais. A amizade que durou cerca de 65 anos, começou na adolescência quando as duas possuíam o sonho de tornarem-se cantoras. Anos mais tarde, já casadas, a amizade continuou firme. Com o nascimento de Marcello, filho de Hebe, Lolita passou a visitar a amiga todos os dias da semana. Posteriormente, as agendas cheias as impediram de se ver com frequência, mas a amizade era eterna.

A vida de Hebe Camargo também foi conturbada. Hebe já declarou que fez um aborto aos 18 anos de idade, quando engravidou do primeiro namorado. Nos pensamentos da adolescente daquela época, seria vergonhoso ser uma mãe solteira.

Outro momento triste marcou a história da apresentadora. Em janeiro de 2010, ela descobriu um câncer na região abdominal e teve que se submeter a um forte tratamento quimioterápico, quando chegou a perder os cabelos e usar perucas por um tempo. Desde então precisou cuidar da doença com delicadeza.

Respeitada por políticos, personalidades e artistas, Hebe era admirada pela personalidade que tinha: espontânea, debochada, alegre, irreverente, vaidosa e bondosa. Um coração que ainda era de menina.

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