Jonh F. Kennedy

Testemunha e legista não acreditam que Lee Harvey Oswald matou Kennedy

O 22 de novembro de 1963 encerrou, de forma trágica, o governo de um dos estadistas mais carismáticos da história dos Estados Unidos

Rodrigo Craveiro
postado em 18/11/2013 06:00
Tague ouviu os tiros e foi ferido no rostoO terceiro tiro explodiu o lado direito da cabeça de John Fitzgerald Kennedy. À sua esquerda, a primeira-dama Jacqueline Kennedy teve a reação de pular em direção à traseira da limusine presidencial, enquanto um agente do Serviço Secreto subia no carro, na tentativa de protegê-la. Aquele 22 de novembro de 1963 encerrou, de forma trágica, o governo de um dos estadistas mais carismáticos da história dos Estados Unidos. Aquele início de tarde de uma sexta-feira deu lugar a teorias da conspiração e a uma complexa e controversa investigação - a chamada Comissão Warren -, que apontou um único atirador: Lee Harvey Oswald, morto 48 horas depois.

James Thomas Tague, 77 anos, não imaginava que seria testemunha de um dos assassinatos mais famosos de todos os tempos. Um engarrafamento, próximo à Dealey Plaza, atrapalhou os planos de um almoço com a namorada, no centro de Dallas (Texas). Por telefone, ele contou ao Correio que desceu do carro e percebeu a aproximação da limusine de Kennedy, pouco antes das 12h30 (hora local). ;Só aí me lembrei de que tinha lido no jornal que o presidente estaria na cidade. Foi então que ouvi o barulho de fogos de artifício;, afirmou, ao acrescentar que, depois, percebeu tratar-se de tiros. ;Foram dois estampidos rápidos. Fiquei ali, de pé, tentando ver de onde os foguetes tinham sido lançados.;

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Um policial parou a motocicleta do outro lado da rua e começou a conversar com um grupo. ;Ele gritava: ;A cabeça dele explodiu! A cabeça dele explodiu!’ Alguém perguntou: ;A cabeça de quem?; E o agente respondeu que era a do presidente;, relatou James Tague, que hoje vive na zona rural de Bonham, a 114km de Dallas. Ele se pôs a caminhar, quando alguém lhe avisou que tinha sangue no rosto. Uma das balas ricocheteou na calçada e lhe feriu com estilhaços.

[SAIBAMAIS];Foi um pandemônio. As pessoas estavam atordoadas;, recorda-se. A testemunha crê que Lee Harvey não matou JFK. ;Ele almoçava com o gerente do depósito de livros escolares de Dallas, 50 segundos após o disparo.; A Comissão Warren alegou que o assassino desceu os seis lances de escada do prédio correndo. ;Os elevadores não funcionavam, pois faltava luz. As escadas estavam ocupadas e ninguém viu Lee Harvey;, disse Tague.

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