postado em 21/07/2013 04:00
Quando o papa Francisco desembarcar amanhã no Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude, a Igreja Católica dará mais um sinal de que pretende se desgarrar do jeito europeu que dominou a Santa Sé durante séculos, para se entregar a um modelo de fé latino, considerado mais vivo e dinâmico. Em entrevista ao Correio, o frei Márcio de Farias Magalhães, de 41 anos, defende que a instituição é muito maior que ;o eurocentrismo;.
Nascido no Rio de Janeiro e criado na Cidade Ocidental (GO) e na Asa Sul, o franciscano se ordenou padre há quatro anos e, hoje, ocupa o cargo de reitor e formador do Seminário São Francisco de Assis, em Brasília. Com vocação revigorada após o cardeal Jorge Mario Bergoglio se transformar no primeiro pontífice de nome Francisco, em alusão ao santo italiano, frei Márcio está de malas prontas para a terra natal, onde participará do maior evento católico do mundo, ao lado de milhões de jovens. Se surgirem manifestantes contra os serviços públicos de má qualidade ou a corrupção, frei Márcio acredita que o papa é até capaz de apoiar publicamente os protestos. ;É provável que haja um outro incidente, mas não creio que o papa terá problemas;, pondera. Para ele, a multidão de pelo menos 2 milhões de pessoas que vão tomar as ruas da capital fluminense é uma prova de que a Igreja está viva e se renovando. Confira a entrevista:
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