Jornal Correio Braziliense

Jornada Mundial da Juventude

Jovens se destacam pelo comprometimento com o catolicismo

A quantidade de adeptos do catolicismo diminuiu em 10 anos, mas os jovens se destacam pelo maior comprometimento



As pesquisas mostram que eles estão em menor quantidade, mas, para especialistas, têm uma espiritualidade maior do que a juventude de outras gerações que, não por opção própria, mas por herança familiar, se tornava católica. O papa Francisco será recebido por jovens católicos brasileiros que, em comum, têm o cumprimento de sacramentos, o culto a santos, a crença em Maria e o respeito à hierarquia da Igreja. Eles, no entanto, não têm unidade quando o assunto é a definição dos valores da religião. Podem ser progressistas ou conservadores. Defendem ou questionam a castidade. Sobre política, parte está desiludida e passiva. Outra saiu às ruas em junho para cobrar o fim da corrupção.

Sem levantamentos nacionais que coloquem as preferências e os pensamentos do jovem católico em números, são os especialistas e o próprio fiel que desenham esse perfil ao Correio. A comparação entre o Censo de 2000 e de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE), mostra que houve uma redução, em números absolutos, de 7,3% do total que têm entre 15 e 29 anos (veja quadro). Ainda assim, é menos expressiva que a queda verificada na quantidade de adeptos ao catolicismo em toda a população brasileira, que foi de 12,2% em 10 anos. ;A religião era uma herança de família e isso acabou. Hoje, o jovem se torna católico porque quer. Então, embora em menor número, são mais religiosos que outras gerações;, avalia o teólogo da PUC de São Paulo, Fernando Altemeyer Júnior.

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