postado em 22/07/2013 04:00
As pesquisas mostram que eles estão em menor quantidade, mas, para especialistas, têm uma espiritualidade maior do que a juventude de outras gerações que, não por opção própria, mas por herança familiar, se tornava católica. O papa Francisco será recebido por jovens católicos brasileiros que, em comum, têm o cumprimento de sacramentos, o culto a santos, a crença em Maria e o respeito à hierarquia da Igreja. Eles, no entanto, não têm unidade quando o assunto é a definição dos valores da religião. Podem ser progressistas ou conservadores. Defendem ou questionam a castidade. Sobre política, parte está desiludida e passiva. Outra saiu às ruas em junho para cobrar o fim da corrupção.
Sem levantamentos nacionais que coloquem as preferências e os pensamentos do jovem católico em números, são os especialistas e o próprio fiel que desenham esse perfil ao Correio. A comparação entre o Censo de 2000 e de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE), mostra que houve uma redução, em números absolutos, de 7,3% do total que têm entre 15 e 29 anos (veja quadro). Ainda assim, é menos expressiva que a queda verificada na quantidade de adeptos ao catolicismo em toda a população brasileira, que foi de 12,2% em 10 anos. ;A religião era uma herança de família e isso acabou. Hoje, o jovem se torna católico porque quer. Então, embora em menor número, são mais religiosos que outras gerações;, avalia o teólogo da PUC de São Paulo, Fernando Altemeyer Júnior.
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