Jornada Mundial da Juventude

Evento da Jornada Mundial deve causar impacto bilionário na economia carioca

Embratur estima que a Jornada Mundial da Juventude movimentará R$ 1,2 bilhão até o próximo fim de semana na capital fluminense

Juliana Braga
postado em 22/07/2013 04:00
Operários trabalham na montagem da estrutura para receber os fiéis na Praia de Copacabana: ocupação da rede hoteleira está em 62%

Cada peregrino que participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) deverá gastar, em média, R$ 96,74 por dia. O evento, que atrairá a atenção mundial para o Rio de Janeiro durante uma semana, poderá movimentar cerca de R$ 1,2 bilhão direta e indiretamente, valor maior do que o contabilizado em Madri, Espanha, na última edição, em 2011. As estimativas de gastos são do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Os impactos diretos relacionados ao megaevento católico em setores como hotelaria, alimentação e transporte urbano devem somar R$ 658,9 milhões. Já para o cálculo do impacto indireto, que deve alcançar a cifra de R$ 586,4 milhões, são levados em conta os alimentos consumidos nos restaurantes ; o que isso pode movimentar desde a agricultura ; e gastos da hotelaria com itens como sabonetes, por exemplo.

Na avaliação do presidente da Embratur, Flávio Dino, o maior legado será o incremento na quantidade de turistas nacionais e internacionais. ;A Jornada Mundial da Juventude se insere na sequência de grandes eventos que, na nossa visão, consolidará o Brasil no setor de turismo;, sustenta. Segundo ele, hoje o país já é o sétimo no turismo de eventos desse porte. No médio e longo prazo, o presidente da Embratur acredita que o sucesso da JMJ e da Copa do Mundo, por exemplo, vão diversificar e diminuir os impactos da sazonalidade nessa área. ;Pode ajudar cidades como Brasília, por exemplo, que não podem crescer no turismo de sol e praia, que hoje representa 65% do mercado;, explica. Dino detalha que esse incremento pode ser importante no futuro, entre os meses de março e maio, quando chove no país e o setor tem dificuldades. ;Esses são os piores meses para o lazer no Brasil. O incremento ajuda a mover a hotelaria o ano todo;, conta.

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