Paulo de Tarso Lyra, Pedro Venâncio
postado em 27/07/2013 06:02
Rio de Janeiro e Brasília ; Pressionado por mais uma falha na organização da Jornada Mundial da Juventude ; a transferência das atividades de Guaratiba, Zona Oeste, hoje e amanhã, para Copacabana ;, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, convocou ontem uma coletiva para dar mais detalhes da operação e, mais uma vez, reconheceu os sucessivos erros. Pela manhã, em entrevista a uma rádio, ele admitiu que a nota para a organização do evento estava mais próxima de zero. ;Eu acho que, quando não é perfeito, sempre fica mais perto de zero do que de 10. Mas também não estou dando nota zero. Não é perfeito, a gente tem obrigação de ser perfeito, esse é meu papel. A organização não está bem;, afirmou.Na coletiva, Paes não escondeu a irritação ao ser questionado, mais uma vez, se dinheiro público havia sido usado nas obras do Campo da Fé, em Guaratiba, que foi castigado pelas chuvas e transformou-se em um imenso lamaçal, impossibilitando a realização da peregrinação hoje e da Missa de Envio, amanhã. A prefeitura do Rio gastou R$ 6 milhões nas obras de dragagem. E o palco para o evento custou R$ 5 milhões, de acordo com os organizadores da Jornada.
;Aqui não há jogo de empurra. A decisão de levar o evento a Guaratiba foi tomada pelo comitê organizador, que, no momento certo, se pronunciará sobre os custos. A prefeitura deu o respaldo, porque entendeu que era importante a realização de um evento em uma área mais carente da cidade. O que vai de acordo até com os discursos do papa, de olharmos para os mais pobres, que são sensacionais;, afirmou Paes, respondendo com ironia às críticas feitas sobre a escolha do evento.
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