Renato Alves
postado em 27/07/2013 07:30
Brasilienses de todos os cantos e idades já têm muitas histórias para contar sobre a passagem do papa Francisco pelo Brasil. Além de verem o pontífice de perto e participarem de missas-espetáculos, eles visitaram lugares sagrados para o catolicismo e trocaram experiências com fiéis de todo o mundo (veja Para saber mais). Nem mesmo as falhas de organização e os problemas de infraestrutura apagam as boas lembranças dos candangos, que enfrentaram milhares de quilômetros e muitas horas de viagem para participar dos eventos relacionados à Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Moradora do Cruzeiro, Míriam de Freitas Teixeira, de 67 anos, é uma das poucas brasilienses que teve a honra de assistir à primeira missa do papa Francisco no Brasil. Ela esteve na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, na quarta-feira passada, com outros 15 mil espectadores ; 12 mil fiéis e 3 mil autoridades. Mas ela e um grupo que partiram de Brasília na segunda precisaram de muita fé, coragem e perseverança para conseguir lugar no templo, localizado em Aparecida do Norte (SP). ;Quando viram o tamanho da fila a fim de receber a pulseira que dava acesso à missa e sentiram o frio que fazia, muitos desanimaram;, conta ela.
Os heróis da resistência ficaram 18 horas ao relento, em volta da basílica. ;A gente improvisou, arrumou uma lona e ficou juntinho sobre um colchão, descansando e se aquecendo, até receber a pulseira. Foi sofrido, mas valeu a pena;, ressalta ela, organizadora da excursão e que voltou anteontem a Brasília. Frequentadora da Paróquia Santa Terezinha, Míriam promove excursões religiosas ao longo do ano, como acampamentos de férias e retiros espirituais.
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