postado em 27/07/2013 14:22
O papa Francisco traz uma mensagem de esperança e ;sobretudo um caminho de conciliação;, disse neste sábado (27/7) o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco, um dos convidados para o encontro com o pontífice no Theatro Municipal. Segundo ele, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) o papa chama a atenção para a capacidade de conciliação dos jovens para os caminhos do futuro sem abrir mão, entretanto, da experiência dos idosos, que permite incorporar valores que foram construídos ao longo do tempo.
O encontro reuniu políticos, dirigentes empresariais, personalidades da vida cultural, líderes religiosos e de movimentos sociais e representantes diplomáticos. Em seu discurso, o papa Francisco destacou que a sociedade é responsável pela formação das novas gerações, nas áreas política e econômica, primando pelos valores éticos. Ele destacou ainda a importância de se combater a pobreza.
;O futuro exige hoje a tarefa de reabilitar a política, que é uma das formas mais altas da caridade. O futuro nos exige também uma visão humanista da economia e uma política que logre cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evite o elitismo e erradique a pobreza. Que a ninguém falte o necessário e se assegure a todos dignidade, fraternidade e solidariedade", disse o pontífice.
Leia mais notícias em Jornada Mundial da Juventude
Para o cineasta Luiz Carlos Barreto, a visita do papa ao Brasil tem um resultado muito positivo em uma hora difícil, de manifestações. ;E isto serve muito, de uma certa maneira, para amenizar esse clima de badernas. Ele está pregando uma coisa ecumênica. Ele não está com nenhuma mensagem sectária;. Para Barreto, o papa Francisco está se revelando uma pessoa de carisma e isso é importante para a Igreja Católica, que está vivendo uma crise. ;O Brasil é um palco ideal para isto, porque está no foco mundial e é um país com uma das maiores populações católicas do mundo.;
[SAIBAMAIS]O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Paulo Mello (PMDB), disse que o discurso do papa traz questões que pareciam abandonadas, como o bom samaritano e a solidariedade. ;Eu acho que nós vivemos em uma sociedade onde o consumismo é muito contundente. Acho fantástico quando você vê uma pessoa que tenta transformar a Igreja e a transforma pela sua participação pessoal, pelo seu jeito especial, pela sua vida franciscana e pela sua dedicação às pessoas.;
A presidenta da Fundação Theatro Municipal, Carla Camurati, disse que todos os 2.200 lugares da casa de espetáculos foram ocupados pelos convidados para o encontro com o papa. O teatro preparou um programa especial para o evento, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal (OSTM), regida pelo maestro Silvio Viegas, e coro e alunas da Escola de Dança Maria Olenewa, mantida pela Fundação Theatro Municipal.
Na primeira parte do programa, a OSTM executou o quarto movimento das Bachianas n; 7 e Choros n; 10, ambas de autoria do maestro e compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, e Maracatu Chico Rei, de Francisco Mignone. Na segunda parte, a orquestra tocou a música-tema da JMJ 2013, Onde reina o amor, e, ao final, o hino da cidade do Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa.
O encontro reuniu políticos, dirigentes empresariais, personalidades da vida cultural, líderes religiosos e de movimentos sociais e representantes diplomáticos. Em seu discurso, o papa Francisco destacou que a sociedade é responsável pela formação das novas gerações, nas áreas política e econômica, primando pelos valores éticos. Ele destacou ainda a importância de se combater a pobreza.
;O futuro exige hoje a tarefa de reabilitar a política, que é uma das formas mais altas da caridade. O futuro nos exige também uma visão humanista da economia e uma política que logre cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evite o elitismo e erradique a pobreza. Que a ninguém falte o necessário e se assegure a todos dignidade, fraternidade e solidariedade", disse o pontífice.
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Para o cineasta Luiz Carlos Barreto, a visita do papa ao Brasil tem um resultado muito positivo em uma hora difícil, de manifestações. ;E isto serve muito, de uma certa maneira, para amenizar esse clima de badernas. Ele está pregando uma coisa ecumênica. Ele não está com nenhuma mensagem sectária;. Para Barreto, o papa Francisco está se revelando uma pessoa de carisma e isso é importante para a Igreja Católica, que está vivendo uma crise. ;O Brasil é um palco ideal para isto, porque está no foco mundial e é um país com uma das maiores populações católicas do mundo.;
[SAIBAMAIS]O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Paulo Mello (PMDB), disse que o discurso do papa traz questões que pareciam abandonadas, como o bom samaritano e a solidariedade. ;Eu acho que nós vivemos em uma sociedade onde o consumismo é muito contundente. Acho fantástico quando você vê uma pessoa que tenta transformar a Igreja e a transforma pela sua participação pessoal, pelo seu jeito especial, pela sua vida franciscana e pela sua dedicação às pessoas.;
A presidenta da Fundação Theatro Municipal, Carla Camurati, disse que todos os 2.200 lugares da casa de espetáculos foram ocupados pelos convidados para o encontro com o papa. O teatro preparou um programa especial para o evento, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal (OSTM), regida pelo maestro Silvio Viegas, e coro e alunas da Escola de Dança Maria Olenewa, mantida pela Fundação Theatro Municipal.
Na primeira parte do programa, a OSTM executou o quarto movimento das Bachianas n; 7 e Choros n; 10, ambas de autoria do maestro e compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, e Maracatu Chico Rei, de Francisco Mignone. Na segunda parte, a orquestra tocou a música-tema da JMJ 2013, Onde reina o amor, e, ao final, o hino da cidade do Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa.