postado em 29/03/2011 15:45
Políticos do PSDB foram os primeiros no Senado a lamentar a morte do ex-vice-presidente da República, José Alencar, nesta terça-feira (29), em São Paulo. Reunidos para uma homenagem póstuma ao ex-governador de São Paulo Mário Covas, os tucanos foram surpreendidos pela notícia, dada pelo senador Marcelo Crivela (PRB-RJ), do falecimento do presidente de honra do PRB. ;Eu gostaria de pedir que realizássemos uma sessão solene para que possamos prestar tributo da nossa dor;, solicitou o senador carioca.Em seguida, na tribuna, o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), declarou ;profundo pesar; pela morte de Alencar. ;Grande homem público, brasileiro dos melhores, honrado, que hoje nos deixa e vai fazer muita falta;, disse Guerra.
Para o senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG), a morte do conterrâneo significou a perda de um homem de ;enorme espírito público;. ;Ele compreendia como poucos as necessidades de ampliar as parceiras do governo com o setor privado. Foi um guerreiro em toda a sua vida, um empreendedor e um obstinado acima de tudo;, declarou Aécio Neves. Para ele, Minas Gerais perdeu um de seus políticos de raízes mais arraigadas. ;Um mineiro em sua essência, ele fazia questão de contar em verso e prosa suas origens. Fica a lembrança de um homem muito cordial, amável, que construiu pontes;, concluiu o ex-governador mineiro.
O líder tucano no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), também procurou se afastar das divergências políticas com Alencar, declarando que ;nesta hora, não importa saber se é oposição ou governo;. Para o senador, o ex-vice-presidente sempre olhava os interesses nacionais. ;Exemplo de coragem e enfrentamento crítico nas questões do país;, afirmou Dias.