postado em 14/03/2013 06:00
Cidade do Vaticano ; O povo queria papa. E, mesmo tão esperado, ele veio de surpresa. Estava escuro, fazia 8;C e a chuva fina não parava de cair na Praça de São Pedro. A segunda tarde do conclave estava terminando e a expectativa dos fiéis era crescente depois da fumaça negra ao fim de quatro votações, a primeira delas na véspera. A multidão, embaixo de guarda-chuvas coloridos, ainda repetia cânticos e orações quando ecoaram os primeiros gritos de euforia. O relógio marcava 19h08 (15h08 em Brasília) quando a chaminé da Capela Sistina expeliu fumaça branca, anunciando que os 1,2 bilhão de católicos tinham um novo líder. A multidão em êxtase precisou esperar praticamente mais uma hora até que as luzes do balcão central da Basílica de São Pedro se acenderam e o cardeal-díacono Jean-Louis Tauran surgiu para o aguardado anúncio: ;Habemus papam!”
O 266; pontífice é o primeiro a adotar Francisco como nome. É também o primeiro formado na Companhia de Jesus. E o primeiro da América Latina: os 115 cardeais eleitores escolheram o argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos. No conclave de 2005, o cardeal Bergoglio era um nome forte e rivalizou com o alemão Joseph Ratzinger, eleito papa Bento XVI. Desta vez, ele mal figurava na lista dos papabili. ;Argentino, argentino!”, vibrou imediatamente o grupo de hermanos na praça, identificado pela bandeira celeste. ;Não dá para acreditar, não é possível. Quem poderia imaginar?;, perguntava, com os olhos arregalados, o operador de telemarketing argentino Claudio Mariani, 46 anos, assediado por jornalistas do mundo inteiro.
O 266; pontífice é o primeiro a adotar Francisco como nome. É também o primeiro formado na Companhia de Jesus. E o primeiro da América Latina: os 115 cardeais eleitores escolheram o argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos. No conclave de 2005, o cardeal Bergoglio era um nome forte e rivalizou com o alemão Joseph Ratzinger, eleito papa Bento XVI. Desta vez, ele mal figurava na lista dos papabili. ;Argentino, argentino!”, vibrou imediatamente o grupo de hermanos na praça, identificado pela bandeira celeste. ;Não dá para acreditar, não é possível. Quem poderia imaginar?;, perguntava, com os olhos arregalados, o operador de telemarketing argentino Claudio Mariani, 46 anos, assediado por jornalistas do mundo inteiro.