Agência France-Presse
postado em 14/03/2013 10:18
Roma - O sacerdote e teólogo suíço Hans Kung, uma das figuras mais progressistas da Igreja, se declarou "feliz" com a eleição do primeiro papa latino-americano, Francisco, e elogiou o nome "simples".
"Estou contente, feliz, de que este importante continente, com milhões e milhões de católicos, finalmente conte com um papa", declarou Kung à emissora italiana Rai Radio 3 um dia depois da eleição do argentino Jorge Bergoglio. "É um homem culto, jesuíta, com uma instrução sólida. Também é um homem simples, simples", acrescentou o crítico ferrenho do papa emérito Bento XVI.
Kung também elogiou a escolha do nome de Francisco, como o santo dos pobres São Francisco de Assis, com o qual exercerá seu pontificado. "Escolheu como nome Francisco, o primeiro que se rebelou contra Inocêncio III, contra a opulência da igreja de então e seu poder e a Inquisição", concluiu o teólogo.
Desde o anúncio da renúncia de Bento XVI em fevereiro, Kung pede à Igreja para aproveitar a histórica oportunidade de mudar que foi apresentado. "A primavera árabe sacudiu toda uma série de regimes autoritários. Agora que renunciou o Papa Bento XVI, será possível que aconteça algo similar na Igreja católica, uma primavera vaticana?", questionou recentemente em um artigo.
"Estou contente, feliz, de que este importante continente, com milhões e milhões de católicos, finalmente conte com um papa", declarou Kung à emissora italiana Rai Radio 3 um dia depois da eleição do argentino Jorge Bergoglio. "É um homem culto, jesuíta, com uma instrução sólida. Também é um homem simples, simples", acrescentou o crítico ferrenho do papa emérito Bento XVI.
Kung também elogiou a escolha do nome de Francisco, como o santo dos pobres São Francisco de Assis, com o qual exercerá seu pontificado. "Escolheu como nome Francisco, o primeiro que se rebelou contra Inocêncio III, contra a opulência da igreja de então e seu poder e a Inquisição", concluiu o teólogo.
Desde o anúncio da renúncia de Bento XVI em fevereiro, Kung pede à Igreja para aproveitar a histórica oportunidade de mudar que foi apresentado. "A primavera árabe sacudiu toda uma série de regimes autoritários. Agora que renunciou o Papa Bento XVI, será possível que aconteça algo similar na Igreja católica, uma primavera vaticana?", questionou recentemente em um artigo.