Novo Papa

Papa Francisco deve se instalar rapidamente no apartamento pontifício

Os trabalhos de mudança podem começar desde já a fim de permitir que o Papa possa chegar o mais rápido possível a sua nova residência e deixar a suíte confortável da Casa Santa Marta

Agência France-Presse
postado em 14/03/2013 14:11
Cidade do Vaticano - O papa Francisco I deve de instalar rapidamente no apartamento pontifício no Vaticano, com poucas mudanças em relação à época de Bento XVI, anunciou nesta quinta-feira (14/3) o Vaticano. Após a missa que vai presidir na Capela Sistina, o ex-cardeal Bergoglio deverá se mudar para o terceiro andar do Palácio Apostólico.

Os trabalhos de mudança podem começar desde já a fim de permitir que o Papa possa chegar o mais rápido possível a sua nova residência e deixar a suíte confortável da Casa Santa Marta.

Serão trabalhos rápidos, assegurou o padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, porque os apartamentos pontifícios estão em "bom estado". Eles já tinham sido reformados por Bento XVI no início de seu pontificado.

Será da janela de seu futuro gabinete que o novo pontífice, como todos os seus antecessores, recitará seu primeiro Angelus, a partir do meio-dia de domingo (17/3).

Consultado sobre as normas de segurança em torno do Papa argentino, o porta-voz indicou que encarregará o serviço de segurança de "se adaptar ao estilo pastoral" do novo pontífice, como sempre ocorre.

O novo sumo pontífice, acrescentou o padre jesuíta, fala, além de sua língua maternal, espanhol, quatro outras línguas: francês, inglês, italiano e alemão.

Ele acrescentou que sabe ler e entender o português, dada a proximidade geográfica de seu país com o Brasil, e ressaltou que isso será necessário para as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), em julho no Rio.

O padre Lombardi declarou também que "não será surpresa de houver apenas manutenções de postos" na Cúria nos próximos dias. Essas manutenções, para alguns, devem ter curta duração, pelo tempo que o pontífice levará para pensar em seus novos colaboradores.

Ao final do pontificado de Bento XVI, em 28 de fevereiro, os chefes de dicastérios (ministérios) pararam de exercer suas funções, com seus serviços sendo administrados por seus secretários e, para o Secretariado de Estado, pelo substituto Giovanni Angelo Becciu.

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