Novo Papa

Quase 200 religiosos vão celebrar com Francisco missa de entronização

A missa acontece no local onde, segundo a tradição cristã, o apóstolo Pedro, o fundador da Igreja Católica, foi martirizado em uma cruz de cabeça para baixo

Agência France-Presse
postado em 18/03/2013 15:12
Cidade do Vaticano - Cento e oitenta bispos, patriarcas e padres vão celebrar ao lado do papa Francisco na Basílica de São Pedro a missa de entronização na terça-feira (19/3), que deverá ser mais curta do que a de Bento XVI em 2005, indicou o Vaticano.

Entre eles estarão os superiores gerais dos jesuítas e franciscanos. Jorge Bergoglio é o primeiro jesuíta a ocupar o trono de pedro e a escolher o nome do fundador da ordem franciscana, São Francisco de Assis.

[SAIBAMAIS]Na Basílica, 250 bispos e arcebispos e as delegações de outras denominações cristãs ocuparão o lado esquerdo. Na direita serão instaladas as 132 delegações oficiais. Mais atrás e do lado esquerdo ficarão as delegações de muçulmanos e judeus e 1.200 sacerdotes e seminaristas, e à direita o corpo diplomático acreditado junto a Santa Sé, bem como outras autoridades.

Barreiras devem delinear as diferentes áreas das delegações. A missa acontece no local onde, segundo a tradição cristã, o apóstolo Pedro, o fundador da Igreja Católica, foi martirizado em uma cruz de cabeça para baixo. Será "a missa que dará início ao Ministério petrino do Bispo de Roma e Pastor da Igreja universal", indicou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi.



O papa não distribuirá a comunhão. Caberá aos diáconos (homens consagrados, mas não sacerdotes) distribuir aos bispos e convidados a hóstia. Cerca de 500 sacerdotes também darão a comunhão à multidão.

A Praça São Pedro e a Via della Conziliazione poderão receber cerca de 250 mil pessoas.

O papa fará sua homilia em italiano, com inspiração nos textos do dia de São José, o Patrono da Igreja. "Vai ser uma homilia significativa, com orientações sobre a direção do papado e que Francisco colocou sua marca pessoal", indicou o padre Lombardi.

Segundo ele, a missa, que não deve ser muito diferente da missa inaugural de Bento XVI, provavelmente será mais curta: a procissão do ofertório será encurtada e haverá uma única leitura do Evangelho em grego, em homenagem às Igrejas Orientais ligadas a Roma que estarão representadas por 10 patriarcas.

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