postado em 20/03/2013 08:22
Cidade do Vaticano ; A cerimônia de inauguração do pontificado do primeiro latino-americano a liderar os católicos teve tudo o que reza a cartilha da Igreja: do passeio de papamóvel até os cumprimentos às autoridades, passando por ladainhas, procissões, leituras bíblicas, sermão e cantos em latim. Mas, mesmo quando segue o roteiro, o papa Francisco faz diferente. Tomada por um silêncio contemplativo, a multidão formada por pelos menos 200 mil pessoas acompanhou as quase duas horas do rito milenar como novidade. Diante de autoridades de 132 países, representando os cinco continentes, o pontífice chamou os governantes do mundo à responsabilidade de ;guardiões; da humanidade e do planeta, com a missão de protegê-lo dos ;sinais de destruição e morte;.
Em 14 minutos de homilia (leia íntegra nesta página), já de posse dos símbolos da autoridade papal ; o anel prateado e o pálio ;, Francisco insistiu numa fala simples, mansa e gestual. ;Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o vértice luminoso na cruz;, disse, em meio a aplausos. Eufóricos, os milhares de fiéis não tiravam os olhos dos telões e do altar montado em frente à Basílica de São Pedro.
Em 14 minutos de homilia (leia íntegra nesta página), já de posse dos símbolos da autoridade papal ; o anel prateado e o pálio ;, Francisco insistiu numa fala simples, mansa e gestual. ;Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o vértice luminoso na cruz;, disse, em meio a aplausos. Eufóricos, os milhares de fiéis não tiravam os olhos dos telões e do altar montado em frente à Basílica de São Pedro.