postado em 08/12/2012 07:00
Na espinha dorsal da Universidade de Brasília (UnB), está impressa a assinatura do arquiteto que apresentou o Brasil ao mundo. Quando Oscar Niemeyer projetou o Instituto Central de Ciências (ICC), o Minhocão, idealizava a praticidade e a versatilidade a fim de abrigar os pensadores da capital do país. Nos 700 metros de comprimento das estruturas pré-moldadas, ele conseguiu dar identidade única à principal instituição de ensino superior do Distrito Federal.
Nos espaços abertos ao pensamento, onde as novas ideias fervilham e grandes profissionais são formados, a morte de Niemeyer, aos 104 anos, fez os acadêmicos refletirem sobre como um nome pode mudar a história. O legado de Oscar Niemeyer transcende as curvas da Catedral Metropolitana de Brasília ou do Palácio do Planalto. A obra imortal do poeta do concreto influencia diretamente no aprendizado dos estudantes de arquitetura. Ele não é unanimidade, nem sequer há um estudioso que pretenda reproduzir o que ele fez. Porém, as técnicas, a leveza e a arte dentro da área servem de exemplo para os que desejam criar um método próprio de atuar no mercado de trabalho.