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Acusações contra Banco Rural não causaram prejuízo, diz defesa de Samarane

postado em 08/08/2012 15:35
Mauricio Campos Junior, representando o réu Vinícius Samarane

Ao subir à tribuna para defender o ex- diretor do Banco Rural, Vinícius Samarane, o advogado Mauricio Campos Junior disse que o banco continua funcionando plenamente e que não houve ;prejuízo a ninguém;. Ele é o segundo a ler a sustentação da defesa na sessão que julga a Ação Penal 470, o mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF).

A defesa do ex-diretor do Banco Rural descreve o histórico do Banco Rural, relembrando que, com a morte da presidente do banco, Kátia Rabello, irmã da ex-presidente, assumiu e orquestrou mudanças na estrutura de gestão da instituição financeira. E contextualizou Roberto Jefferson como o início do mensalão. ;Foi pela tevê, que se via Roberto Jefferson lançar em contra-ataques acusações contra várias pessoas, que se viu chamar à baila o Banco Rural;.



[SAIBAMAIS] Rebateu também as alegações da acusação sobre os pedidos de busca e apreensão. ;Não é verdade que os documentos foram tirados a força. Ninguém conseguiu os documentos do Banco Rural por diligência;.

Vinícius Samarane, diretor do Banco Rural, responde por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisão. Também está entre os réus a executiva do Banco Rural Ayanna Tenório, cuja defesa será feita na tarde de hoje por Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, e que responde por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.



Com informações de Diego Abreu

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